Há cenas trágicas como as mortes na porta de hospitais por não ter o paciente o talão de cheques para garantir a vida. Ou as mortes nas rodovias provocadas por cidadãos bêbados.
Cenas dramáticas de pacientes que esperam a doação de um
rim, um fígado ou um coração. Desejam eles a morte de uma criança, de um jovem
tresloucado na direção de um automóvel?
De quem seriam estas últimas palavras: em que peito
desconhecido palpitará meu coração? Será num corpo de homem ou de mulher? Que
diferença fará para o coração? Amará como eu amei?
E o novo portador dirá ao amado ou à amada: eu te amo com a
mesma fúria do antigo dono! Como se sentirá o novo anfitrião amando com coração
alheio?
Assim como um enxerto modifica a forma da planta e o sabor
do fruto, corações de crianças inocentes num corpo adulto podem oferecer alguma
esperança à paz mundial e à honestidade pública.
Impossível é passar indiferente diante destes cenários
humanos tão recheados de excentricidades onde os palhaços vestidos de terno e
gravata tomam conta do circo.
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