PASSATEMPO
COMENTÁRIOS SEMANAIS SOBRE MEIO AMBIENTE, POLÍTICA, LITERATURA E OUTRAS SUTILEZAS DO COTIDIANO.
quarta-feira, 30 de junho de 2021
PASSATEMPO 28.6.1934-2021
sexta-feira, 25 de junho de 2021
JUIZ PARCIAL
CAROS AMIGOS
segunda-feira, 21 de junho de 2021
RAIZES - CÉREBRO DAS ÁRVORES
RAIZES - CÉREBRO DAS ÁRVORES
O cérebro oculto das árvores, envolto no silêncio da
terra, comanda diligentemente toda a continuidade da vida.
A trama e a circunvolução das raízes buscam alimento
em todas as direções do solo. O laboratório vegetal, em ação dia e noite,
transforma os elementos nutritivos, água e minerais, em seiva.
As raízes, inteligência oculta das árvores,
administram seiva a cada galho, a cada ramo, a cada folha em alturas de até 30
e 60 metros. Controlam a galhada para que a árvore colha, aos quatro lados, a
luz, o carbono, o ar.
Que força é essa capaz de bombear a seiva a cada
galho, a cada folha a 30 ou 60 metros de altura?
O laboratório radicular das árvores acompanha com
sensores autorreguláveis as informações da natureza, a luminosidade, as horas
do dia e da noite, os amanheceres e os entardeceres, as variações de
temperatura e os períodos de chuva.
Nesse laboratório, entra carbono e sai oxigênio.
Sem sair de casa, as árvores veem suas irmãs, amigas
ou desconhecidas instaladas ao redor e a todas estendem-lhes os braços e as
acariciam, sem inveja, sem avidez.
A beleza e arte das árvores têm o toque da
simplicidade, da inocência e da fraternidade. A desigualdade, num aglomerado de
árvores pequenas, grandes, finas ou grossas, floridas e frutíferas, está nas
diferentes espécies e nas diferenças orgânicas que a natureza programa e
configura.
São as diferenças entre a mesma espécie de árvores e
a de espécies diferentes que tornam artística e bela a desigualdade da
floresta.
As árvores e todos os seres vivos têm a mesma
genealogia e por isso constituímos a irmandade universal. Somos todos irmãos
descendentes da mesma célula original e todos lutamos pela vida em busca da
felicidade.
quinta-feira, 10 de junho de 2021
A SELVA DESTRUÍDA E ABANDONADA
A SELVA DESTRUÍDA E
ABANDONADA
Os grandes conflitos que
atormentam a espécie humana, com poucas soluções à vista, têm uma de suas
causas o ter destruído irresponsavelmente grande parte da selva e ter saído
dela. Não deveria ser orgulho patriótico de nenhum chefe de Estado da América
Latina ter desflorestado 713 milhões de hectares entre 1985 e 2018 (PESQUISA
Fapesp, Menos florestas, Mais agropecuária, no. 304, junho 2021), para produzir
metade da soja consumida no planeta e abrigar o maior rebanho de bovinos do
mundo. Esta imensa área modificada representa um obstáculo quase intransponível
para o funcionamento e a regeneração dos ecossistemas. CRISE HÍDRICA!?
Temos raiva, ódio, antipatia,
vergonha da natureza, origem de todos os seres vivos, entre eles a espécie
humana? Olá, Freud, Jung, Lacan!!!
10.6.2021
RETRAÇÃO DAS CHUVAS,
RETRAÇÃO DAS CHUVAS,
Chegamos, com a retração das
chuvas, ao ponto alto da indiferença e da insensatez. Diante da chamada crise
hídrica, todas as atenções se voltam para as fontes alternativas de energia.
Energia elétrica é prioridade para mover indústrias, agricultura, comércio,
residências, aparelhos eletrônicos que são, ao mesmo tempo, canais incansáveis de
poluição das águas, da terra e do ar. O Brasil é rico em rios que poluem o
oceano que nos cerca. Com ou sem chuva, em Brasília, jogamos aos córregos, rios
e lagos mais de 700 milhões de litros diários de água suja.
Todos sabem onde estão as
represas, os reservatórios águas abaixo. Poucos se lembram onde mora o olho
d’água, águas acima, que enche as Itaipús e as Três Marias. A água é vida, mas
fica por conta do tempo. Sintomático. A vida, em segundo lugar. A água é
tratada como um recurso. Vida não é um recurso. É a essência da ação. A
escassez de água, no Brasil e no mundo, é vítima de nossa indiferença. Não há
água sem mananciais, sem florestas, sem amor pela fonte da vida.
Água limpa de olho d’água
protegido. Sítio das Neves. (Foto: Eugênio Giovenardi
9.6.2021
domingo, 6 de junho de 2021
DIA DA ECOLOGIA.
DIA DA ECOLOGIA.
Um olhar sobre nossos ecossistemas. Alguns protegidos. A maior parte deles persistentemente degradados. A forma moderna para degradar os ecossistemas é o lixo, a poluição do ar e das águas com centenas de poderosos pesticidas e biocidas usados nas cidades, dentro de nossas casas, na produção e distribuição de alimentos.
A melhor forma de proteger os ecossistemas e receber deles o apoio à nossa saúde é usar os elementos defensivos encontrados na biodiversidade que eles criam.
Quem protege as árvores e as águas, eliminando o uso de biocidas, também ditos pesticidas e agrotóxicos, merece o prêmio da paz vegetal. É a receita mais limpa para a regeneração dos ecossistemas que geram seus antídotos naturais.
sexta-feira, 4 de junho de 2021
ANTES DA INDEPENDÊNCIA
ANTES DA INDEPENDÊNCIA