A
estiagem, no DF, se estende por 60 dias. Umidade do ar em nível prejudicial à
saúde, menos de 20%, em horas do dia. Dizem pesquisadores do comportamento das
águas subterrâneas que o nível das reservas baixou três metros. Alguns poços
artesianos e muitas nascentes secaram nestes dois meses. Por quê? Aqui está a
resposta dada pelos pluviômetros da Agência Nacional de Águas instalados na
biocomunidade do Sítio das Neves, DF:
2015
– abril: 299,4 mm – maio: 48 mm – junho: 0.0 mm
2016
– abril: 8.0 mm – maio: 38.0 mm – junho: 0.0 mm (Um milímetro corresponde a um
litro por metro quadrado). A oferta de água diminui e o consumo aumenta. As
bacias do São Francisco, do Tocantins e do Paranaíba são alimentadas pelos aquíferos
do DF. Como se preparam os órgãos de proteção das águas e a população urbana e rural
para captar as próximas águas da chuva? Com queimadas! Já vão para 700 os
crimes de fogo neste ano. A barragem mais importante para captar águas da chuva
e evitar inundações de mais de 300 cidades águas abaixo são as árvores. O golpe
inteligente é preservar as árvores e a vegetação auxiliar capazes de captar
trilhões de litros de águas da chuva para recarregar os aquíferos subterrâneos!
19.7.2016