segunda-feira, 18 de julho de 2022

O CERRADO E NÓS

 O CERRADO E NÓS,

Aos protetores da regeneração dos diversos ecossistemas do Cerrado ofereço comentários, alertas e respeito a todos os seres vivos humanos e não humanos que desfrutam de um dos biomas mais ricos do planeta. O Sítio das Neves, 70 hectares (DF), do qual faço parte, é uma contribuição ao desaquecimento global com zero emissão de carbono de efeito estufa.
Brasília vale não só por seus belos monumentos arquitetônicos, mas principalmente pelo cuidado e carinho de seus habitantes pela manutenção do Cerrado que lhes dá vida e abrigo.
Oportunamente, o livro estará disponível aos interessados.
Pode ser uma imagem de 1 pessoa, ao ar livre e texto

domingo, 3 de julho de 2022

CHUVAS DE JUNHO 2022

CHUVAS DE JUNHO ANOS 2013 a 2022–

– Em milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2

ANOS MÊS ▬ TOTAL ANO/ MM

2013 –  23.8                          2.255,6

2014 –    7.0                          1.677,5

2015 –    0.0                          1.642,7

2016 –    0.0                          1.921,7

2017 –    0.0                          1.478,7

2018 –    0.0                          1.760.5

2019 -    0.0                           1.069.3

2020 –    0.0                          1.787,8

2021 –  32.0                          1.710.8

2022 -     0.0                            567.6 (neste ano)

 

Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados de maio dos últimos dez anos. Volumes coletados pelo pluviômetro, situado no Sítio das Neves pela Agencia Nacional de Aguas, refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. No Sítio das Neves, a vegetação e as nascentes mantêm a umidade do solo e do ar. O acumulado dos seis meses de 2022 é de 567.6 mm, contra 851.9 mm do mesmo período em 2021 ou 284.3 mm a menos por metro quadrado. A média dos dez anos, nos meses de junho, no Sítio das Neves, é de 6.2 mm. Como se observa no quadro, apensas três junhos estão acima da média.  Junho recebeu escassas e dispersas chuvas no DF, enquanto Estados do Norte e Nordeste enfrentam catastróficas inundações. As mudanças climáticas encontram centenas de cidades desatentas e malpreparadas para enfrenta-las. Margens de rios e encostas serão as vítimas anuais da falta de investimentos adequados. Os ecossistemas que mantêm vegetação densa resistem melhor às variações do tempo e às severas mudanças climáticas em andamento e previnem inundações ou desmoronamentos. A preservação das nascentes e o incentivo ao florestamento são ações prioritárias para a regeneração dos ecossistemas. Os 70 ha do Sítio das Neves, há mais de 20 anos, apresentam zero emissão de carbono de efeito estufa.