quinta-feira, 28 de outubro de 2021

DESEMPREGO 2021 – BRASÍLIA

 

DESEMPREGO 2021 – BRASÍLIA

 

A taxa de desemprego, da fome e da desigualdade, em Brasília é de 17,7% (CB). O índice significa 297.000 desempregados. Eles são visíveis nas portas de mercados, nas barracas em ruas centrais, nos semáforos, nos estacionamentos ao largo da cidade. O número de desempregados, no DF, é maior do que o de habitantes de Taguatinga (230.000). Uma cidade flutuante.

Então, distribuir 297 mil kg de comida/dia e 32,6 milhões de litros de água/dia ou gerar oportunidades de trabalho digno?

Decifra-me ou te devoro! Diz a esfinge política.

Sugiro uma útil e bela profissão:

PLANTADORES DE ÁRVORES.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

CANTO UNIVERSAL

 CANTO UNIVERSAL

A natureza se fez vida
E habita entre nós.
Sou a pedra, sou a terra,
Sou a flor, a íris, a caliandra,
Sou a aranha e a ameba,
Sou a serpente e o tatupeba,
Sou o pântano e o olho d’água.
Sou o fruto da mangaba,
Do pequi e do bacupari.
Sou a ave, o gavião, o sabiá,
Sou o peixe, a tartaruga, o caracol,
Sou o gato, o cão, o rato,
Sou o cordeiro, sou lobo-guará.
Sou você, sou o outro
E ambos somos todos.
E todos somos a vida
Para um canto universal!

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

DIA MUNDIAL DO ESCRITOR

 Salve o dia Mundial do Escritor.

A palavra é a expressão mais completa do que somos, pensamos e amamos. O escritor é o amigo desconhecido que nos visita e nos fala devagarinho. Um amigo sem fronteiras.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

 


SABIÁS DA 406 SUL
Os animais, todos, trazem orgânica e biologicamente em si o potencial virtual para fazer e repetir as qualidades de seus genitores.
Os humanos reproduzem por imitação e alguma criatividade a cultura do grupo familiar e social.
As aves, como o sabiá, recebem no ninho a partitura de seu canto. Seus pais estimulam os filhotes repetindo a ária para ser imitada. Acompanho o canto dos sabiás, nas árvores da minha quadra 406 Sul e no Sítio das Neves, pousados à beira do riacho ou nas mangueiras. Sabiás urbanos e rurais.
O sabiá da 406 Sul adotou todos os costumes urbanos. Dorme pouco e canta muito. Canta às 6 h da tarde para saudar a Lua e despedir-se do Sol. Canta à meia-noite para anunciar o começo de outro dia. Canta às 4 h da manhã e conversa amenidades com o marido e filhotes. Canta de novo às 5h30 uma longa e interminável melodia protestando contra os milhares de carros que atravessam a L-2.
Os sabiás rurais, como bons camponeses, dormem cedo e acordam cedo. Aprenderam com as árvores em plena escuridão que a noite é para dormir.
Sabiás vivem em diferentes países, urbanos e rurais. Na Itália é o Tordo, em Portugal é a Cotovia, na França é o Tordo (com acento no ô final), em países de língua espanhola é Ruiseñor, na Finlândia é Cem Línguas pela variedade de tons.
Em todos esses países, os sabiás terão se adaptado aos costumes urbanos e rurais de seus admiradores.
Canta sabiá! A vida é um canto milagroso!
6.10.2021

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

 CHUVAS DE SETEMBRO – ANOS 2013 a 2021–

– Em milímetros - 1 mm = 1 litro/m2
ANOS SETEMBRO >TOTAL ANO
2013 - 40.5 2.255,6
2014 - 31.8 > 1.677,5
2015 - 39.3 > 1.642,7
2016 - 16.2 1.921,7
2017 - 10.5 1.478,7
2018 - 37.5 1.760.5
2019 20.3 1.069.3
2020 - 14.7 1.787,8
2021 16.2 872.1 (até 30.9.2021)
Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados de setembro dos últimos nove anos. Volumes coletados pelo pluviômetro, situado no Sítio das Neves pela Agencia Nacional de Aguas, refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. Em setembro, entre os dias 25 e 28, houve duas precipitações somando 16.2 mm.
No Sítio das Neves, a vegetação e as nascentes agradecem os 11,3 milhões de litros de água regeneradora. Nos nove meses de 2021, o acumulado é de 872.1 mm, no DF.
A média de milímetros dos nove anos é de 27.3. Como se observa no quadro, com exceção de 2018, cinco setembros apresentam chuvas abaixo da média, indicando indícios claros de crise hídrica.
As poucas chuvas de março e abril, os meses secos de maio a setembro deram o alerta de um possível longo período de seca. A produção de energia hidroelétrica está afetada e o consumo de águas está sendo racionado, administrativamente, em alguns bairros de Brasília. A fiscalização e o controle sobre o consumo de água deveria ser rígido em áreas residenciais e em estruturas de maior uso, bem como sobre poços artesianos.
Medidas inteligentes são necessárias para a transição e adaptação às mudanças climáticas e hídricas que se verificam. Os ecossistemas que mantêm vegetação densa poderão resistir mais e melhor à intensidade da estiagem dos próximos quatro meses.
As queimadas deterioram os ecossistemas.
Foto: Área recuperada, após 25 anos de paciência e esperança, graças ao respeito da natureza. Sítio das Neves.