sexta-feira, 26 de março de 2010

PÉROLA DE UM CONDÔMINO

É admirável a preocupação, o interesse e a solidariedade deste morador do Bloco T, da SQS 406. Leiam o que este vigilante da L-2 propôs numa assembléia de seu condomínio.
Diz o precavido senhor: “Solicito, que o condomínio não plante novas árvores de grande porte em frente ao prédio, uma vez que as árvores hoje existentes, pelo tamanho que atingiram, prejudicam a visibilidade de minha unidade residencial. Numa oportunidade, escutei barulho de acidente ocorrido na L2 Sul, mas como não tinha visão da avenida, não pude acionar a emergência por não conseguir avaliar a gravidade do acidente. Na ocasião, tomei conhecimento, posteriormente, de que houve vítima gravemente ferida e que se o socorro tivesse sido acionado, a vida da vítima poderia ter sido salva. Entretanto, como as árvores me impediram de enxergar a L2, fiquei impedido de ajudar”.
Eis ai um conselho à Zoobotânica: cortar todas as árvores em frente aos prédios da L2 Sul para que os condôminos possam acompanhar a evolução dos acidentes de trânsito, avaliar a gravidade das vítimas e acionar o socorro imediato.
Como faz falta uma boa escola primária!

2 comentários:

SemibreveBrasil disse...

Incrível a capacidade de algumas pessoas desejarem o absurdo e alegarem razões que lhes parecem razoáveis, mas que não subsistem a qualquer análise.

Agora veja este ofício, de que retirei as identificações, mas que é verdadeiro:

"A pedido da FULANA DE TAL, Chefe da Seção de QUALQUER COISA, no dia 31/08/2009, ao Departamento QUALQUER COISA, um parecer sobre as Mongubas - Pachira aquática - do local TAL, a qual foi vistoriada e fornecida autorização para o corte em 23/08/07 em solicitação de vistoria nº ____/07.

Foi constatada a existência dos espécimes, com altura aproximadamente de 3 a 12m no estacionamento e todas com sinais de ataque de broca de raiz, Euchroma gigantea.

Desta forma conclui-se que em acordo com o decreto 14.783 de 17/06/93, Art 4º, o parecer é favorável ao corte de vinte e sete Mongubas - Pachira aquática, pois estas estão com o estado fitossanitário ruim, sinais de broca de raiz, a qual deixa a árvore sem sustentação, não havendo nenhum instrumento que possa avaliar precisamente a situação do sistema radicular da árvore atacada, dificultando o diagnóstico de avaliação de risco de queda, colocando em risco a sociedade, pois se trata de local de grande circulação um estacionamento."

Diante desses erros de uma pessoa formada em engenharia florestal: escola neles!

O OBSERVADOR disse...

Marcos,
Estamos por conta da superficialidade de nossa sociedade.