sexta-feira, 16 de outubro de 2015

COLUNA DO EUGÊNIO XI

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A COP/21, logo mais em Paris, primeira semana de dezembro/2015, aguarda propostas de países com desânimo antecipado. Água escassa em mais de 30 países. Córregos e ribeirões do Distrito Federal correm quase secos. Aumento implacável de CO2. Queima de combustível fóssil – petróleo e derivados. Fenômenos naturais devastam cidades que devastaram seu palco de manifestações. Esses velhos fenômenos continuarão presentes pela combinação de vários elementos: água, sol, derretimento de geleiras, ventos, calor, velocidade do planeta, evaporação dos mares, zonas desertificadas, rios desviados e represados, rompimento do sistema de inter-relação entre água e florestas. Administrar esses elementos parece estar fora da capacidade normal da espécie humana que prefere separá-los em departamentos e ministérios indialogáveis.
A COP/21, espera por metas de redução de CO2 olhando para 2030. Há, no ar, uma expectativa de milagre. 196 países estabelecerão, ou não, suas metas em percentuais de redução do CO2 com a esperança de que o milagre seja operado em 2030. Há inundação no Sul. Calores insuportáveis no Centro-Oeste. Enquanto isso, o governo e as empresas privadas do Brasil promovem a venda de automóveis e eletrodomésticos. Estimulam a agricultura superdependente de água bombeada de rios ou de fontes subterrâneas. Incentivam metrópoles antiecológicas sufocadas por gases de efeito estufa. O hoje fica para 2030. A consciência ecológica do cidadão não liga o hoje com 2030. Se o cidadão não administrar, hoje, sua própria meta de redução de emissão de gás de efeito estufa, o majestoso percentual que o governo pretende levar para a COP/21 será uma colorida fantasia.

                         

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