terça-feira, 26 de outubro de 2010

HELIODORA

Amigas e amigos,
leitores anônimos
É-me prazeroso comunicar que  HELIODORA - meu quarto romance - pode ser seduzida, dentro de alguns dias,  nas seguintes livrarias:

Café com Letras
SCLS 203 Bloco “C” Loja 19 - 3322-5070  Café.letras@gmail.com
Livraria do Chico 
Campus Universitário Darci Ribeiro – UnB   3307-3254
Cotidiano Livraria 
SCLS 201 Bloco “C” Loja 15   3224-3439
Livraria Cultura
Casa ParkSGCV Sul Lote 22 – Casa Park Center  3410-4033
Livraria Cultura Iguatemi
Lago Norte
Dom Quixote
CLN 406 Bloco “D” Loja 04   3039-7979
Livraria e Editora Aplicada
SRTVN Quadra 702 Ed. Radio Center   3349-0399
Livraria Hildebrando
Prédio da Casa do Professor – UnB  3307-1333
Sebinho Livraria
SCLN 406 Bloco “C” Loja 44    3447-4444
Vozes
SCLR/Norte Quadra 704 Bloco “A” Nº 15  3326-2436
HELIODORA 

Alagoas é um estado do Nordeste conhecido por seus engenhos de cana, por suas praias acolhedoras, por suas rendas cuidadosas produzidas por mãos habilidosas de gente simples e criativa. Uma de suas particularidades pouco explicadas é o alto número de cidadãos não registrados nos cartórios. Trinta em cada cem.
Um de seus políticos foi levado à Presidência da República pelo voto popular, representando a dita República de Alagoas e, posteriormente, rejeitado nas urnas de seu próprio estado.
Alagoas não é tão grande. De Maceió a Delmiro Gouveia, no outro extremo, são poucas horas por rodovia. Zona da Mata e zonas áridas compõem o cenário da vida econômica e social do povo. Os canaviais produziram riqueza e pobreza. A devastação ambiental originada da agricultura predatória da cana-de-açúcar, da produção fumageira e de cultivos de subsistência acarretou graves consequências sobre cidades e povoados destruídos por um raro fenômeno natural.
O petróleo, em compensação, irriga a economia. Mas Alagoas não se livrou da estrutura de classes, da miserável à elite, igual à que se espalha pelo país continental. As estatísticas revelam números, mas suas antenas não captam todos os sinais que emitem as populações isoladas entre a seca e as enchentes . É desse mundo fora das estatísticas que emigram Heliodora e Alcemiro em busca do país novo anunciado na TV e no rádio e que eles desconhecem.
Brasília foi o grito de alerta para despertar o Brasil adormecido, “deitado eternamente em berço esplêndido”. Milhões de brasileiros acordaram. Os excluídos e expulsos do Nordeste pela incúria dos governos e pelas duras circunstâncias do dia a dia tomaram um caminhão  pau-de-arara e desembarcaram na moderna capital do Brasil. Vieram, democraticamente, acomodar-se no Patrimônio Cultural da Humanidade para serem imortais como os criadores desta ilha de silêncio, em meio a plantas retorcidas e fontes cristalinas, no Planalto Central.
Da periferia do país à margem da nova metrópole é um passo gigantesco. Ainda falta boa parte do caminho para completar o sonho dessa viagem empreendida.
Melhor seria que não se precisasse buscar no desconhecido o sonho que poderia ser conquistado no Sítio do Angico se outro fosse o olhar sobre nossa gente e nossa terra.

Humanamente
Eugênio

Meus Livros

1.    OS FILHOS DO CARDEAL – 1997 -  2a. Edição O homem proibido -  2009
2.    POEMAS IRREGULARES, 1998
3.    EM NOME DO SANGUE, 2002
4.    VENTOS DA ALMA, 2003
5.    OS POBRES DO CAMPO, 2003
6.    SOLITÁRIOS NO PARAÍSO, 2004
7.    O RETORNO DAS ÁGUAS, 2005
8.    A SAGA DE UM SÍTIO, 2007
9.    AS PEDRAS DE ROMA, 2009
10.  HELIODORA, 2010

(61) 9981-2807

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