sábado, 2 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010

Um estado totalitário e fascista é aquele em que o executivo todo-poderoso, constituído de chefes políticos e de um exército de administradores, controla uma população subserviente que aceita as decisões sem ser forçada porque têm amor à submissão paternalmente assistida. As estatísticas dirigidas, a propaganda oficial, a permanente defesa dos atos administrativos de caráter social e a sustentação de subsídios para suprir as necessidades básicas de larga camada da população, sem poder político, contribuem para que ela aceite agradecida seu estado de subserviência.

A sociedade, prisioneira dos próprios conceitos de classe, não sabe, não pretende ou prefere não reagir contra esta aparente estabilidade econômica. Aceita, por conveniência, a própria cegueira e a própria mudez. Pior, omite-se. O peso dos fatos é grande, mas do ponto de vista político, o silêncio sobre os fatos é muito maior e mais grave.

Todas as discussões, todos os argumentos, toda a propaganda oficial, todos os inquéritos patrocinados pelo governo têm a participação de políticos, juristas, cientistas, professores e boa parte da mídia. Mancomunam-se para comprovar a felicidade do povo anestesiado pelo próprio amor à submissão que lhe garante a sobrevivência e a palavra paternal vinda de cima.

Tudo isto se esconde atrás da cortina da democracia, da liberdade, do estado de direito, da impunidade política. Levanta-se uma barreira indevassável. As decisões do executivo fascista se transformam em verdades absolutas e, as mentiras oficiais, em decretos que prescindem de oposição e contestação.

As eleições de 2010 escancaram o estado fascista e revelam uma oposição política emasculada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Soy Jaime Llosa, ensayando de remtir