Há indícios, se não evidências, de que os
administradores do país (Dilma, Lobão, Mantega) fizeram, ontem (21/11/2013), um
negócio atrasado. Faltou competência para decidir, no tempo devido, se a
transação era necessária e útil para dar à população melhores condições de
vida.
Os ganhadores do leilão vão oferecer, em dez ou quinze
anos, um volume de 8 a 14 bilhões de barris de petróleo para ser queimado no
Brasil, na China, na França e nos Estados Unidos da América.
Quanto desses bilhões de dólares será aplicado na
educação para libertação psicológica das pessoas? Quantos serão investidos,
obrigatoriamente, para aliviar, contrabalançar ou curar as doenças incrementadas
pelo carbono e efeito estufa?
Em quinze anos, supõe-se que o conhecimento
tecnológico tenha avançado para usar energias que produzam menos desgaste sobre
a casa em que habitamos. Quem, daqui a quinze anos, quererá queimar petróleo em
seus carros contra todas as leis de proteção ambiental e riscos de novas
ameaças à saúde pública?
Ou temos que supor tratar-se de uma estratégia de
negligência maliciosa em retardar o emprego de mecanismos protetores da
biosfera para justificar a abertura de poços de petróleo nas profundezas de
oceanos tranquilos?
Há olhos míopes que só veem cifrões apontando para o
infinito obsecados pela mística do crescimento. O leilão da Petrobrax soa um negócio de náufragos
que veio tarde ou é mais uma mentira econômica e cósmica.
Ou é apenas mais um negócio para futuras estatísticas.
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