terça-feira, 22 de outubro de 2013

PETROBRÁS


 
Há indícios, se não evidências, de que os administradores do país (Dilma, Lobão, Mantega) fizeram, ontem (21/11/2013), um negócio atrasado. Faltou competência para decidir, no tempo devido, se a transação era necessária e útil para dar à população melhores condições de vida.
Os ganhadores do leilão vão oferecer, em dez ou quinze anos, um volume de 8 a 14 bilhões de barris de petróleo para ser queimado no Brasil, na China, na França e nos Estados Unidos da América.
Quanto desses bilhões de dólares será aplicado na educação para libertação psicológica das pessoas? Quantos serão investidos, obrigatoriamente, para aliviar, contrabalançar ou curar as doenças incrementadas pelo carbono e efeito estufa?
Em quinze anos, supõe-se que o conhecimento tecnológico tenha avançado para usar energias que produzam menos desgaste sobre a casa em que habitamos. Quem, daqui a quinze anos, quererá queimar petróleo em seus carros contra todas as leis de proteção ambiental e riscos de novas ameaças à saúde pública?
Ou temos que supor tratar-se de uma estratégia de negligência maliciosa em retardar o emprego de mecanismos protetores da biosfera para justificar a abertura de poços de petróleo nas profundezas de oceanos tranquilos?
Há olhos míopes que só veem cifrões apontando para o infinito obsecados pela mística do crescimento. O leilão da Petrobrax soa um negócio de náufragos que veio tarde ou é mais uma mentira econômica e cósmica.

Ou é apenas mais um negócio para futuras estatísticas.

Nenhum comentário: