domingo, 23 de agosto de 2009

MOVIMENTO MARINA SILVA

O movimento Marina Silva Presidente é uma janela da qual se pode olhar o Brasil com nova esperança, tão vasta e resistente quanto a Amazônia. A hora é esta de expressar a inconformidade e sonhar com mais igualdade.
O poder autoritário estabeleceu a verdade linear, a interpretação única: existem pobres no Brasil e há que atendê-los sem abrir caminho para que saiam da pobreza social, moral e mental. Os capachos da estatística oficial enfeitam com números o bolo da festa e anunciam que tantos por cento deixaram os subterrâneos e romperam a linha da pobreza ou da miséria e entraram com o celular e a geladeira para o clube consumista dos centros comerciais da classe A. Tática de fortalecer o grande capital da indústria, do comércio, dos bancos.
Essa linguagem codificada de percentuais satisfaz os de cima e os de baixo. O axioma é simples: pertencer à classe consumidora é ter dignidade, cidadania e identidade, não importa o grau de ignorância, subserviência e conformação. E, assim, o pragmatismo da corrupção se instalou no poder.
O trabalho produtivo que dá à pessoa o sentido vital da criatividade, do pensamento e da crítica se submete ao consumo passivo, estimulado por um subsídio grátis. Esse subsídio não é um veneno social a ser eliminado e, sim, a ser reorientado para curar, pela via do trabalho produtivo, a desigualdade de oportunidades. É o trabalho criativo que estimula e incita as pessoas a vencerem a ignorância e a pensarem a própria existência.

Com Lula,
nos fartamos de ver a árvore,
com Marina Silva,
começaremos a olhar para a floresta.

Induz-me a participar do MMS o fato de ser ele conduzido com espírito livre, acima de partidos políticos, sem eliminá-los, fortalecendo as instituições necessárias.
Animam-me duas razões filosóficas e políticas para agregar-me ao Movimento: reorientar o sentido existencial do consumo de bens vitais, como alimentação saudável e educação, e estimular a produção nesse rumo; incentivar os investimentos públicos e privados da produção agrícola, industrial e tecnológica, induzindo de forma educativa a aproximação dos cidadãos à natureza da qual os seres vivos fazem parte.

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