(Lixo na área da Bacia do Descoberto, Engenho das Lajes, BR-060. Foto: Eugênio Giovenardi)
CONTAR
PARA VIVER
DESCOBERTO, CORUMBÁ, PARANOÁ E CIA.
As
atenções políticas estão voltadas para a maldenominada “crise hídrica”. Um
eufemismo para burlar a real escassez de água, consequência do crescimento
descontrolado da população do DF, dos múltiplos tipos de uso de água na cidade
e no campo e, não menos importante, do mal-uso geral da água.
Não
se capta água de reservatórios formados por rios represados. Retira-se deles a
água por meio de bombas de sucção. Capta-se água das chuvas por meio de calhas,
tanques ou preservando a vegetação. A escassez continua mesmo com tubulações
caríssimas propostas por administradores políticos para levar água às torneiras
e aos campos.
Enquanto
continuarmos a não olhar para os mananciais formados por pequeninos olhos
d’água, seguiremos ouvindo e lendo sobre “crise hídrica”. Para retirar água da
represa Corumbá IV, foram e estão sendo aplicados 1 bilhão e duzentos milhões
de reais. Quantos centavos estão previstos no orçamento do DF para proteger a vegetação
nativa ao redor das nascentes que formam os rios e que, menos e menos,
alimentam os reservatórios?
18.1.2018
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