domingo, 4 de maio de 2014

ÁGUAS DE ABRIL 2014


No mês de abril de 2014, a precipitação no Sítio das Neves medida pelo pluviômetro instalado pela Agência Nacional de Águas foi de 371,9 mm (371,9 litros por m2 ) somando 260,3 milhões de litros de água sobre a área de 700.000 m2. O volume médio diário do mês foi de 8,6 milhões de litros de água.
Esse volume dá uma média diária de 12,39 litros por metro quadrado. Houve seis chuvas torrenciais acima de 30 mm, e seis precipitações abaixo de 4 mm. As chuvas cessaram no dia 27. A maior precipitação se deu no dia 11 do mês, alcançando 50 mm (50 litros por m2).
O volume total de água, no mês de abril, 2014, foi menor do que a precipitação de abril de 2013 que foi de 554,5 mm, isto é, 554,5 litros por metro quadrado. A média diária do mês de abril de 2013 alcançou 18,48 mm litros por m2, superior à de abril de 2014 com 12,39 mm por m2.

COMPARATIVO 2013/2014 (em mm) no Sítio das Neves
JANEIRO
2013
JANEIRO 2014
FEVEREIRO
2013
FEVEREIRO 2014
MARÇO 2013
MARÇO
2014
457,8
169,8
132,7
164,9
401,9
326,7

Abril 2013
Abril  2014




554,5
371,9





SEQUÊNCIA DE CHUVAS 2013/2014 (em mm)
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
3,1
42,3
179,55
304,44
311,6
169,8
164,9

Março
Abril
TOTAL
326,7
371,9
1.874,29
Memória de cálculo: 1.971,39mm X 700.000 m2  (área do Sítio)

De agosto 2013 até o fim de abril de 2014, o Sítio das Neves recebeu 1.312.003.000 litros de água (1.312.003 m3) proporcionando excelente recarga dos aquíferos graças à vegetação intensa regenerada e ao sistema de barragens de captação, contenção e retenção das águas em todas as vertentes e canais de esgotamento.

O Distrito Federal foi fartamente agraciado pela chuva. Chuva não é pouca. Pouca é a inteligência humana para aproveitá-la em benefício da biodiversidade incluída nela a espécie humana. No período chuvoso, de agosto a abril, o DF recebeu 10,8 trilhões de litros de água ou 10,8 bilhões de m3. Muito pouco dessas águas pôde se infiltrar no solo para recarga dos aquíferos em razão da impermeabilidade urbana e devastação do cerrado. A maior parte da água desceu para os córregos e ao Lago Paranoá arrastando todo o lixo que encontrou pela frente.

Nenhum comentário: