quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

EROSÃO E ASSOREAMENTO


( Fotos:Terras nuas ou cobertas de vegetação fazem muita diferença na hora da chuva)

Leitores atentos fizeram observações ao texto publicado em meu Blog – ÁGUAS DE JANEIRO – referindo-se à quantidade de água despejada pela chuva na região de meu Sítio das Neves.. Realmente, a média de 10 milhões de litros de água por dia durante um mês é muito líquido.
Um terreno mal cuidado e não preparado para tanta água é preocupante. A erosão e o assoreamento dos córregos e rios são inevitáveis se não houver vegetação suficiente cobrindo o solo e árvores que guardem parte da precipitação.
É o que acontece nas chácaras vizinhas a meu Sítio. No entanto, isto não acontece nas áreas adequadamente florestadas e com vegetação rasteira massiva. Além disso, no Sítio das Neves, construí mais de uma centena de pequenas barragens de cinco em cinco metros, nos canais de esgotamento, que recolhem o excedente das águas não captadas pela vegetação e pelas árvores e as retêm impedindo a erosão e o consequente assoreamento. As terras nuas não guardam água.
Geógrafos e biólogos mostram em seus estudos que, numa área bem florestada – é o caso do Sítio das Neves – um quarto da chuva, pelo menos, é captado pelas árvores, boa parte é retida pela vegetação rasteira e pela infiltração. As barragens detêm centenas de metros cúbicos o que permite a infiltração e a percolação. As águas que escorrem pelos canais de esgotamento o fazem com menor velocidade, embora abundantes.
Em conclusão, o que impede a erosão e o assoreamento são a vegetação, as reservas florestais e a mão sábia do ser humano.

Nenhum comentário: