Vejo o casarão de Casca, cidade gaúcha onde nasci, tão distante e tão presente. O mesmo menino que corria em volta do poço coberto, no varandão de casa, passeia, hoje, à beira do precipício. O mesmo perigo de ontem está presente neste dia.
Nada mudou no complexo humano. Despertaram, no correr dos anos, anjos e demônios. Cada qual buscando sua cadeira para apreciar a evolução do menino, as esperanças do jovem, as desilusões do adulto, as certezas da velhice.
Andei pelo planeta. Giro com ele no espaço, entre astros, estrelas, galáxias. Vou rodando com as duas mãos presas nas alças das leis físicas. Só elas sabem quando não precise mais delas.
Tive, até hoje, à minha disposição, o universo, a grandeza das árvores, o canto dos pássaros, a claridade das águas, o sussurro dos ventos, a luz do sol e o amor daqueles que me acolheram como parte de si mesmos.
Vou até onde o planeta me suporta numa alegre caravana de amores transformados em pessoas. Se você for um desses amores, compreenderá que não há nada mais grandioso do que estar junto, lado a lado, nesta trajetória interplanetária.
2 comentários:
Eugenio, que alegría haber tenido el placer de compartir en este plano terrenal contigo, has sido para todos un maestro, has sido un adelantado, te hemos aprendido mucho y disfrutamos mucho a tu lado, te necesitamos con tus pensamientos, tus ideas, tus sueños.
ERES MUY IMPORTANTE en nuestras vidas. Un abrazo.
Companheiro de estrada,
Como diria o poeta, "Somos pétalas soltas de uma rosa Que um dia abriu com alegria,
e germinará novos rebentos com aroma de amor, unidade e fraternidade universal." Que tenhamos uma boa viagem!!abração!
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