sexta-feira, 5 de setembro de 2008

VIOLÊNCIA II

Do cacete ao cassetete, da lança à arma de fogo, os homens têm uma tendência inata e irreprimível de brincar com a morte. A arte da guerra e a engenhosidade da aniquilação ocupam grande parte do tempo de uma sociedade. A violência se desdobra em complicadas características e permeia a difícil convivência humana.
Se a racionalidade e a inteligência da espécie humana se unissem para pensar o bem-estar, as pessoas, com a eliminação do medo profundo, decidiriam por algumas medidas.
− Interromper imediatamente a fabricação de qualquer tipo de arma que tenha por finalidade matar ou ofender pessoas. Isto leva ao desarmamento da humanidade.
− Suprimir todos os artigos constitucionais, abolir todos os poderes que permitam a declaração de guerra ou invasão de países e territórios do mundo.
− Extinguir os exércitos e mudar seus objetivos. Em vez de preparar os jovens para a guerra, educar batalhões para a paz, para o desenvolvimento de relações de convivência social.
− Transformar todas as polícias em educadores de trânsito, de coleta de lixo, de guias turísticos, bombeiros, defensores ambientais.
− Adequar todas as cadeias em campos de produção de alimentos, reflorestamento, proteção de nascentes de água, defesa das florestas e rios.
− Desestimular o levantamento de muros entre as casas vizinhas e a fixação de grades nas janelas.
− Tirar as chaves das portas das residências em sinal de confiança na educação outorgada pelos pais, governantes e escolas.
− Ter constantemente um livro na mão para ler, distribuir ou trocar. O livro será o maior e mais definitivo sinal de que existiu civilização no planeta Terra.
− Estimular o lazer esportivo e sexual, em doses gradativas, não para a reprodução da espécie, mas pelo prazer da distensão, do relaxamento orgânico e do esfacelamento de todo tipo de preconceito moral e regramento religioso.

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