CHUVAS DE FEVEREIROS – ANOS 2013 a 2020–
EM
MILÍMETROS – 1 mm = 1 litro/m2
FEVEREIROS
ANOS
2013 - 132.7 > 2.255,6
2014 - 173.0 > 1.677,5
2015 - 292.2 > 1.642,7
2016 - 288.0 > 1.921,7
2017 - 203.8 > 1.478,7
2018 - 115.5 > 1.760,5
2019 - 358.7 > 1.068,7
2020 - 276.4 ???????
2020 já recebeu 628,8 mm ou
628,8 litros de água por metro quadrado, na área d microbacia do Ribeirão das
Lajes, Janeiro de 2020 superou a média dos meses (235.0 mm) em 41,4 mm, com
precipitações irregulares, localizadas e esparsas durante o mês.
A área em regeneração de
700.000 m2 (70 ha) do Sítio das Neves recebeu, gratuitamente, em janeiro, 193.480.000
litros de água da chuva (193,48 mil metros3). Graças à vegetação intensa, três quartos
desse volume ficaram retidos nas árvores e no solo, propiciando melhor recarga dos aquíferos subterrâneos. As águas
restantes correram limpas córrego abaixo.
Houve áreas, como a Bacia do
Paranoá, com volumes acima da média (mais de 500mm). Infelizmente, a maior
parte dessa água caiu sobre áreas impermeabilizadas sem chegar aos aquíferos
subterrâneos. Essa é a diferença entre arborização e impermeabilização.
Impedimos as águas de cima a se comunicarem com as águas subterrâneas.
As inundações no Sudeste e da
Estrutural (DF) mostram a irregularidade das chuvas, o descaso com as áreas
verdes protetoras e a agressão ao ambiente pela urbanização desrespeitosa e sem
previsão e aceitação das mudanças climáticas. Há uma solução regenerativa que
ameniza essa irregularidade: ARBORIZAÇAO E RESPEITO AOS CURSOS DOS RIOS E
CÓRREGOS. A urbanização intensa, com negligência das autoridades e com a pressão
habitacional, destrói encostas, desvia o curso dos rios, sem dar espaço
suficiente aos fenômenos físicos. Para o Distrito Federal, com o acréscimo de
mais de 40 mil habitantes por anos, algo mais tem que ser feito além de
viadutos, novos bairros, (Urbitá e Quadras 500), água poluída bombeada do
Corumbá IV, aumento da tubulação, ou desvio de água de uma represa a outra. Há
que se olhar um pouco além do nariz. Mirar os anos 2060 e oferecer segurança
hídrica aos milhões de habitantes que sobreviverão, em Brasília, nas próximas
décadas. A degradação do ecossistema de forma contínua cobrará muito sofrimento
aos nossos descendentes.
Fonte: PLUVIÔMETRO/ANA/ SÍTIO
DAS NEVES, BR-060, KM 26, destinado a medir a precipitação regional de parte da
bacia do Descoberto e seus afluentes no DF.
Foto – Eugênio Giovenardi, Área regenerada, Sítio das Neves,
BR 060 km 26,
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