ÁRVORES MUTILADAS.
ESTARRECIDO, DIANTE DELAS,
QUISERA SER
Quisera ser a casca
Da árvore antiga
Ser a seiva que alimenta
Ser o cerne que resiste
Ser a folha que acena
Ser os galhos que olham
Para o nascente e o poente
Ser a copa verde-escura
Banhada pelo Sol e pela chuva
Ser as flores e os frutos
Que acolhem generosos
Com leal hospitalidade
Os peregrinos do ar, da terra e mar.
Quisera ser a sombra amiga
Da silenciosa árvore antiga.
Da árvore antiga
Ser a seiva que alimenta
Ser o cerne que resiste
Ser a folha que acena
Ser os galhos que olham
Para o nascente e o poente
Ser a copa verde-escura
Banhada pelo Sol e pela chuva
Ser as flores e os frutos
Que acolhem generosos
Com leal hospitalidade
Os peregrinos do ar, da terra e mar.
Quisera ser a sombra amiga
Da silenciosa árvore antiga.
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