Banco, essa invenção diabólica, da qual é difícil libertar-se, comanda as decisões de quem produz e de quem compra. As bolhas que ultimamente estouraram pelo mundo desnudaram o conceito de mercado. Elas foram produzidas por especuladores financeiros escondidos por trás das cortinas de mármore que protegem os bancos. Samuel Beckett dizia: “Crime não é assaltar um banco. Crime é fundá-lo”.
Leis de Mercado são leis de banqueiros, de trustes e monopólios financeiros capazes de enganar os pobres e os ricos, e cooptar presidentes de Estado para protegê-los contra a falência. Banco não pode falir porque ele é o mercado. É a falácia do sistema.
Só políticas de Estado, apesar da grita dos que defendem a liberdade de iniciativa para extorquir as poupanças alheias, são capazes de frear a ganância de emprestadores de dinheiro. Políticas de educação, cultura, saúde, lazer, serviços públicos de transporte e habitação, saneamento e água potável, conservação de áreas verdes, parques e florestas deveriam orientar e acumular as poupanças populares e nacionais para manter rígido controle sobre as leis de mercado, isto é, sobre os bancos.
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