segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

FINLÂNDIA: BIBLIOTECAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

 

FINLÂNDIA: BIBLIOTECAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

 

Na Finlândia, a educação básica de qualidade é consistentemente alta, para todas as faixas etárias, em todo o país, com professores qualificados. O princípio de escola na vizinhança – a escola que as crianças frequentam – é determinada com base na área de residência, para evitar o transporte escolar, só usado em casos especiais. Mantém um sistema de bibliotecas espaçosas, com serviços adequados, bem funcionais e de alta qualidade, separadas da escola, abertas durante todo o ano, com salas de leitura ou trabalho, inseridas no ambiente acolhedor da natureza.

O Centro de Ensino Fundamental do Engenho das Lajes, CEFEL, em Brasília, capital do pais, 520 alunos, dispõe de uma sala, com estantes abarrotadas e uma mesa para leitura. Abre, na semana, durante parte do dia escolar. Fechada nas férias.  O Distrito Federal tem oito bibliotecas escolares comunitárias, localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Sobradinho, Asa Sul. Apenas um quarto das escolas do DF tem biblioteca para uso dos alunos.

Como será em milhares de escolas pelo vasto Brasil?


 


PAZ

 PAZ

A paz, nas relações humanas, ao longo de sua milenar história, depende da sábia administração de dois elementos fundamentais: água que cai de cima e brota de baixo, e alimento que o solo produz. Ambos essenciais para manter saudável o milagre da teia da vida. A finalidade (teleologia) precípua da caminhada humana é usar com parcimônia, alegria e inteligência as águas e os alimentos para que todos os seres vivos que compõem a biodiversidade possam desfrutar do milagre da vida.

A lição da Natureza é unir, manter a interação e a interdependência entre todos os seres vivos humanos e não humanos para o bom uso da água e das energias do solo. A quebra consciente ou inconsciente da união, da interação e da interdependência dos seres vivos, no uso dos elementos essenciais, afeta as leis da natureza e agride a generosidade do pequeno planeta Terra.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

CHUVAS DE NOVEMBRO 2024

 

CHUVAS DE NOVEMBRO  ▬  ANOS 2012 a 2024

SÍTIO DAS NEVES – BR 060 – KM 26 – DF -

Em milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2    

 MÊS                                      MM/MÊS           TOTAL/ANO/ MM

2012                              *         228.3

2013                               –          304.4                2.255,6

2014                               –          194.2                1.677,5

2015                               –          178.5                1.642,7

2016                               -           276.1                1.921,7

2017                               ─         359.3                1.478,7

2018                               –          462.3                1.760.5

2019                               –          163.3                1.069.3

2020                               ─         192.2                1.787,8

2021                                ─        332.5                1.710.8

2022                               ─         190.9                1.279,2 

2023                               ─         252.1                1.323.4) 

2024                               ─          376.3               1.557,0 (no ano)

Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados coletados, no mês de novembro dos últimos 13 anos, graças ao pluviômetro instalado pela Agencia Nacional de Aguas (ANA), no Sítio das Neves (DF), em novembro de 2012. Os dados refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. O mês de novembro, neste ano de 2024, recebeu 376.3 litros por metro quadrado. O Sitio das Neves (700.000 m2) recebeu   263.410.000 litros dos quais 75% ( 197.557.500) foram absorvidos pela vegetação para recarga dos aquíferos, estabilidade das nascentes e revitalização dos córregos. O acumulado de chuvas do ano de 2024, é de 1.557,0 mm (ou litros por m2,) na região da microbacia do Ribeirão das Lajes, no Distrito Federal.  Por incúria da administração do GDF e ausência de planejamento hídrico, para recarga dos aquíferos, provavelmente, dos 2 trilhões,190 bilhões de litros de água das chuvas de novembro/2024, caídas na área do DF, 90% se perderam asfalto abaixo sem alimentar nossos aquíferos.


 Imagens: O primeiro gráfico registra a abundância de chuvas diárias no mês de novembro de 2024.

O segundo gráfico mostra valores acima de 160 mm, no mês de novembro, dos 13 anos. O pico de 462,3 litros por metro quadrado, em 2018, precedeu o racionamento hídrico imposto aos brasilienses, em 2019.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

 

HOMENAGEADOS

Hoje, 29 de novembro de 2024, às 19 horas, na CLDF, serão homenageadas, por indicação do O Dep. GABRIEL MAGNO,

com base no art. 144 do Regimento Interno  Câmara Legislativa, as seguintes personalidades, fundamentais para a História, a Cultura e a Educação no Distrito Federal.

EUGÊNIO GIOVENARDI- Sociólogo pela Universidade Federal do RGS, licenciado pela UNIJUÍ. Fez curso de doutorado na Universidade de Paris, e pós-graduação na Universidade Tecnológica de Loughborough, Inglaterra. Trabalhou no Banco Nacional de Crédito Cooperativo durante 14 anos. Secretário Nacional de Cooperativismo, Ministério da Agricultura, 1985/86. Foi consultor da OIT (Organização Internacional do Trabalho), Colômbia e de outras agências da ONU na área de programas de combate à pobreza, de educação e promoção de organizações rurais e regeneração de ecossistemas do Cerrado.

Também serão homenageados:

Angelina Nardelli Quaglia, Arlete Avelar Sampaio, Briane Panitz Bicca (in memoriam), Clodo Ferreira (in memoriam), Henrique Goulart Gonzaga Júnior - (in memorian), Márcia Abrahão Moura, Olgamir Amância Ferreira, Ruth Venceremos, Vicente Sá.

sábado, 16 de novembro de 2024

VITÓRIAS DA REGENERAÇÃO DO CERRADO

 

VITÓRIAS DA REGENERAÇÃO DO CERRADO

 Algumas vitórias da regeneração do Cerrado, na Biocomunidade do Sítio das Neves, contra a insurreição do desmatamento e do fogo.

·       *   Refazimento da vegetação nativa com captação e detenção das águas da chuva.

·       *  Recarga dos aquíferos e afloramento de nascentes.

·      *   Restabelecido o refúgio para antigos frequentadores, como patos selvagens, tucanos, curicacas, saracuras, lobo-guará, veado-catingueiro, macaco-prego.

·        *  Recomposição da biodiversidade, da paz poética e da felicidade vegetal inspiradora.

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

CHUVAS DE OUTUBRO - 2013 - 2024

 

CHUVAS DE OUTUBRO    ANOS 2013 a 2024

SÍTIO DAS NEVES – BR 060 – KM 26 – DF -

Em milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2    

 MÊS                                      MM/MÊS           TOTAL/ANO/ MM

2013                               –          179.5                  2.255,6

2014                               –            54.0                  1.677,5

2015                               –            79.9                  1.642,7

2016                               -           185.4                  1.921,7

2017                                            44.1                  1.478,7

2018                               –           228.8                 1.760.5

2019                               –             41.2                 1.069.3

2020                                          205.6                 1.787,8

2021                                         1 67.0                  1.710.8

2022                                          121.5                  1.279,2 

2023                                          119.0                  1.323.4) 

2024                                          177,2                  1.180,7 (no ano)

Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados coletados, no mês de outubro dos últimos 12 anos, graças ao pluviômetro instalado pela Agencia Nacional de Aguas (ANA), no Sítio das Neves, em novembro de 2012. Os dados refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. O mês de outubro, neste ano de 2024, recebeu 177,2 litros por metro quadrado. O acumulado de chuvas do ano de 2024, é de 1.180,7 mm (ou litros por m2,) na região da microbacia do Ribeirão das Lajes, no Distrito Federal.  A estação eletrônica meteorológica do Sítio das Neves registrou temperatura de 21 graus às 6Hs e umidade do ar variando de 87% no começo do mês para 97%, no dia 31, à mesma hora. A umidade durante o dia chegou 22 graus, mesmo com mata ciliar espessa e o curso dos dois córregos tributários do Ribeirão das Lajes. A vegetação nativa, com experiência milenar, suportou corajosamente os meses secos. As caliandras não deram sinal de chuvas até o último dia do mês de setembro. O Embiruçu, com seus 260 anos de vida no Cerrado, que prevê as chuvas, abriu suas flores brancas no começo do mês, coincidindo com as primeiras chuvas, no dia 7.10. Algumas frutas, como mama-cadela, as primeiras mangabas e bacuparis prometem bons sabores. As águas das nascentes resistiram valentemente, graças à vegetação nativa e à espessa camada de raízes que retêm a unidade na área da vereda protegida. Impávido, o grupo de buritis ainda infantes, conservam água no pé.

Imagem: O gráfico registra a irregularidade das chuvas no mês de outubro.


 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

AS DUAS FACES DO CERRADO

 

AS DUAS FACES DO CERRADO

 

Aprendi, aos 40 anos, que o Cerrado tem duas faces ecológicas. Uma seca, outra molhada. Sol e água. Compreendi, observando os efeitos do Sol, na face seca e a importância da água, na face molhada, a sabedoria cooperativa de interação e interdependência entre ambos para a manutenção e regeneração do bioma Cerrado e seus múltiplos ecossistemas. Detive-me a ver, durante dez anos, centenas de metros cúbicos de água descendo por grotas, lavando o solo queimado, arrastando pedras, paus e folhas para o Ribeirão das Lajes. Percebi, aturdido, que a face seca clamava pela face molhada. A inteligência ambiental me iluminou. Levantei, com a colaboração de outros braços, mais de uma centena de pequenas barragens para guardar no solo as lágrimas torrentosas da face molhada. O segredo da manutenção e a regeneração da grandeza e beleza do Cerrado, disse-me a inteligência ambiental, é captar e guardar as águas da chuva. Tudo o mais, a natureza faz. Ela tece, com alegria e liberdade, a teia da vida humana e não humana com experiência de bilhões de anos. Por isso, deixei-me invadir pela inocente felicidade vegetal.

Ontem, dia 27 de outubro, celebramos os 50 anos de liberdade conquistada pelos 70 hectares da Biocomunidade do Sítio das Neves, festejamos aniversários de árvores centenárias e bicentenárias, prestamos homenagem póstuma a um angico cinquentão, tetravô, atropelado por um raio.

A paz e a felicidade arbórea contagiaram os olhos e as mentes de todos nós.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

 AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS RECONHECE AS INFORMAÇÕES PLUVIOMETRICAS GERADAS NO SÍTIO DAS NEVES, A BIOCOMUNIDADE AGRADECE

23 - OUTUBRO - 2024
Prezado Sr. Eugênio Giovenardi,
SÍTIO DAS NEVES
BR 060 KM 26 - DF
Realizamos seu cadastro no HidroObserva, aplicativo utilizado por colaboradores da ANA e das demais empresas parceiras que assumem o papel de realizar medições de dados pluviométricos ou fluviométricos em estações hidrometeorológicas em todo o território nacional. Este aplicativo está disponível para Android e iOS.
Atenciosamente,
Isadora Santos Dias
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA
Superintendência de Gestão da Rede Hidrometeorológica - SGH/ANA SPO, Área 5, Quadra 3, Bloco L, Sala 124, CEP-70.610-200, Brasília (DF)
IMAGEM. PLUVIÔMTREO INSTALADO EM NOVEMBRO DE 2012 (Foto: Eugenio Giovenardi)

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

INTELIGÊNCIA AMBIENTAL

INTELEGÊNCIA AMBIENTAL

BIOCOMUNIDADE SÍTIO DAS NEVES – 50 ANOS

 A Inteligência Ambiental (IA) revelou sua esplendorosa sabedoria a todos os seres vivos do Cerrado, no início da primavera.

As Íris azul-roxas, contam os meses do ano para florescer em outubro. Dizem o que a Inteligência Ambiental preparou. Vivem 24 horas e só voltam no próximo outubro.

As flores brancas do Embiruçu bicentenário (Pseudobombax grandiflorum), dançam e brilham, contra o azul do céu, a 40 metros de altura. Caem, alguns dias depois, para deixar lugar às folhas. A disciplina é uma das virtudes do Embiruçu.

As canelas-de-velho (micoderma albensis) expõem, na galeria do Cerrado, sua nuvem branca de flores sensíveis e alegres.

A Inteligência Ambiental me invadiu, ao longo da caminhada, entre gramíneas e jacarandás, mangabeiras e bacuparis e me revelou os segredos da felicidade vegetal.


sexta-feira, 18 de outubro de 2024

 GRITO DO CERRADO

Observo que, nesses últimos trinta anos, os governantes
de Brasília chegaram ao ponto morto em que a administra-
ção de conglomerados urbanos não encontra saídas eficazes.
Todos os decretos e leis ordenadores da ocupação de áreas
de proteção ambiental foram reiteradamente desrespeitados.
Há um colapso das instituições. Elas perderam a identidade
e a virtude de serem respeitadas. A desobediência civil con
taminou a administração pública, estimulou investidores pri
vados, aventureiros sem escrúpulo e contagiou a população.
Nenhuma administração de governo dos muitos que se suce-
deram teve a sabedoria de limitar peremptoriamente as áreas
urbanizáveis. O Distrito Federal tornou-se terra de ninguém
sobre a qual os espertos grileiros dela se apropriam.
Este grito é dirigido aos órgãos de controle - ADASA, - CAESB - ANA - SEMA/IBRAM - INCRA -
O Cerrado está sendo lapidado por fora - no solo - e por dentro - na água - arrasando a vegetaçao nativa e abrindo poços artesianos descaradamente e secando nascentes, como a das Águas Emendadas. Temos um Cerrado vestido de trapos!

Imagem. No km 23 da BR 060 (DF), direção Goiânia, margem esquerda, abertamente se oferece abertura de poços artesianos, para a ocupação que se esconde da fiscalização atrás do muro.
Quem pediu autorização? Quem autorizou?

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

ESPERADAS CHUVAS DE OUTUBRO

 

ESPERADAS CHUVAS DE OUTUBRO

 

Enigmas da chuva (9.10.2024), de Severino Francisco, cronista da cidade, com bom humor e sinais de frustração, pela seletividade dos locais banhados com grossas gotas, acha que a natureza está enviando recados sutis. A natureza é simples e direta em suas falas milenares. Não é enigmática nem errática ou velhaca, como sugere o cronista. A manifestação da natureza e os fenômenos climáticos têm um sentido linear, transparente e independente. Lembrem da expressão “aos quatro ventos” filhos do Cosmo. Os ventos se adaptam ao tipo de caminho que encontram pela frente. O corte contínuo de árvores que arrasam uma floresta, ou uma queimada avassaladora e cruel que desnuda montanhas e vales abrem caminho para os ventos, com ou sem chuvas nas nuvens que arrastam. As megacidades e as alturas de seus edifícios são as pedras no caminho dos ventos. E as chuvas caem onde o vento as leva. Então, mexeu com os ventos, mexeu com as chuvas. Eles estão casados há bilhões de anos. Não foram avisados de nossa presença pedante. Cumprem com suas tarefas físicas. Eles prescindem de inteligência artificial. Usam com propriedade e independência a inteligência natural que a espécie humana parece não mais usá-la. Vegetais e animais da Biocomunidade Sítio das Neves, em dois dias, 7 e 8, receberam 7.140.000 litros de água e os guardaram no cofre enterrado no solo.

 

A convite da Agência Nacional de Águas, o Sítio das Neves, por meio do projeto HidroObserva, agora compõe a Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN).

domingo, 6 de outubro de 2024

162 DIAS SEM CHUVA NO DF

162 dias sem chuva no DF

1.10.2024 

Acompanhando a vazão das nascentes do Sítio das Neves (DF), desde 2012, depois de 162 dias sem chuva, registrada no Pluviômetro, atrevo-me a pôr em dúvida o sistema de monitoramento do volume de água no reservatório do Rio Descoberto e a informação veiculada pelo ogão administrativo, ADASA. A aferição da régua sem inspeção profunda, por meio de sensor hídrico de alta precisão, da altura da camada de assoreamento, produzida durante 50 anos pelas águas pluviais, é uma informação errada e deseducativa. A capacidade estimada, no projeto da barragem do Rio Descoberto, inaugurada em 1974, é de 1,3 kilômetro cúbico. O assoreamento, nesses 5 anos deve ter reduzido fortemente a capacidade de acumulaçao das águas captadas de pequenas nascentes e das águas da chuva. O racionamento pode estar sendo feito de forma administrativa e sem alarde. Interromper o consumo de água para um bairro de 120.000 habitantes, durante um dia para execuçao de "serviços técnicos", significa poupar forçadamente 120.200.000 litros do precisoso líquido.

Todas as reações:
5

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Chuvas de Setembro - 2013-2024

 

CHUVAS DE SETEMBRO    ANOS 2013 a 2024

Em milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2  ANOS   MÊS    TOTAL             ANO/ MM

2013                                         40.5                 2.255,6

2014                                         38.1                 1.677,5

2015                                         39.3                 1.642,7

2016                               -          16.2                  1.921,7

2017                               -          10.5                 1.478,7

2018                                         37.5                 1.760.5

2019                                         20.3                 1.069.3

2020                                         14.7                 1.787,8

2021                                -         13.2                  1.710.8

2022                                         63.5                 1.279,2 

2023                               -          28.2                 1.323.4) 

2024                               -          00.0                  1.003,5 (no ano)

Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados coletados, no mês de SETEMBRO dos últimos 12 anos, graças ao pluviômetro instalado pela Agencia Nacional de Aguas (ANA), no Sítio das Neves. Os dados refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. O acumulado de chuvas do ano de 2024, é de 1.003,5 mm (ou litros por m2,) na região da microbacia do Ribeirão das Lajes, no Distrito Federal. O mês de SETEMBRO, em 12 anos, atesta 0.0 mm de chuvas, em 2024. A estação eletrônica meteorológica do Sítio das Neves registrou temperatura de 11 graus às 6Hs, no dia 1.9. e umidade do ar variando de 90% no começo do mês para 71%, no dia 30.9, à mesma hora. A umidade durante o dia chegou 22 graus, mesmo com mata ciliar espessa e o curso dos dois córregos tributários do Ribeirão das Lajes. A vegetação nativa, com experiência milenar, suporta corajosamente os meses secos, mostram ainda as caliandras, que não dão sinal de chuvas até o último dia do mês. O Embiruçú, com seus 160 anos de vida no Cerrado, que prevê as chuvas abrindo suas flores brancas, ainda está em profunda meditação. Algumas frutas, como mama-cadela e marmelo do Cerrado oferecem seus sabores. Os grandes e imponentes angicos espalham sementes minúsculas a esperar a chuva. As águas resistem graças à vegetação nativa e a espessa camada de raízes que retêm a unidade na área da vereda protegida. Impávido, o grupo de buritis ainda infantes, conservam água no pé.


NO GRÁFICO, a instabilidade das chuvas é o tormento dos meteorologistas e a angústia dos consumidores.

 Imagens: Conheço esse indivíduo há 50 anos, Embiruçu. A Caliandra, também dita ciganinha, prefere o tempo seco e se esconde no período seco.


 

 




quinta-feira, 19 de setembro de 2024

EDUCAÇÃO CLIMÁTICA

 

EDUCAÇÃO CLIMÁTICA

O programa de educação aplicado universalmente nas escolas da Finlândia, há mais de cem anos, inclui noções atualizadas sobre proteção e conservação de florestas e das águas de cerca de 120 mil lagos. Pinheiros, juníperos, bétulas, framboesas, mirtilos nativos fazem parte da cultura ambiental e social. O fogo é um pesadelo nos meses de verão, de julho a setembro, culturalmente proibido e evitado. O que presenciamos, no Brasil, todos os anos, não é terrorismo climático. É ignorância ambiental e 100% de despreparo. As crianças brasileiras, desde a creche ao primeiro ano do abc, dominam alta tecnologia e estão aptas a receber informações atualizadas sobre a importância das florestas e a qualidade de nossas águas. A proteção e a regeneração de nossos biomas e ecossistemas dependem da correta e técnica informação e amor pela natureza, adquiridos pelas crianças com o leite materno e na escola primária.

domingo, 15 de setembro de 2024

FOGO E ÁGUA

 Em outubro festejaremos o cinquentenário da Biocomunidade do Sítio das Neves.

FOGO E ÁGUA
É a vida que importa!
Há 20 anos, os estudiosos dos fenômenos naturais, diante do aquecimento insano causado pela ação humana, alertaram: dois acontecimentos apocalípticos ameaçam a vida no planeta ─ incêndios incontroláveis e inundações arrasadoras. O Brasil já entrou no esquema. As árvores e os pequenos animais não têm para onde fugir. As aves abandonaram os ovos e os filhotes nos ninhos. Milhares, se não milhões de vidas foram queimadas. As águas se refugiaram a grandes profundidades. A biodiversidade está mutilada e sem restauração. Nossa geração perdeu a batalha e a guerra. A natureza sempre vence! Ela conta, agora, com as crianças e confia no generoso esforço para que, nas escolas, os professores ensinem menos inteligência artificial e mais inteligência natural para proteger as vidas humanas e não humanas. Contem às crianças que as árvores têm alma

terça-feira, 10 de setembro de 2024

JUCÁS DESNUDOS!

 JUCÁS DESNUDOS!

CHÃO DE FOLHAS SECAS,
CÉU AZUL-FUMAÇA,
AR CONTAMINADO E SECO.
Moro em Brasília há 52 setembros.
Recebo a mais sábia lição de economia de água.
Oferecida pelo grupo alegre de Jucás,
Meus vizinhos na Quadra 406 Sul.
Despem-se de folhas, para poupar a seiva -
Essência da vida!
“Homens, reparem bem que as árvores têm alma!
Reparem que à noitinha, à luz do lusco-fusco,
O ruído, os sons, a vida estancam-se de brusco
E cada árvore fica imersa num cismar
De quem compreende e sente a dor crepuscular.”
(Paulo Setubal - +1937)

domingo, 1 de setembro de 2024

CHUVAS DE AGOSTO 2024

 

CHUVAS DE AGOSTO    ANOS 2013 a 2024

Em milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2  ANOS   MÊS    TOTAL         ANO/ MM

2013                                         3.1           2.255,6

2014                                         3.0           1.677,5

2015                                         0.0           1.642,7

2016                               -          56.2          1.921,7

2017                               -           0.0            1.478,7

2018                                        12.5            1.760.5

2019                                         0.0            1.069.3

2020                                         0.0            1.787,8

2021                                -         14.0            1.710.8

2022                                         0.0            1.279,2 

2023                               -          23.0            1.323.4) 

2024                               -           0.0             1.003,5 (no ano)

 

Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados coletados, no mês de AGOSTO dos últimos 12 anos, graças ao pluviômetro instalado pela Agencia Nacional de Aguas (ANA), no Sítio das Neves. Os dados refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. O acumulado de chuvas do ano de 2024, é de 1.003,5 mm (ou litros por m2,) na região da microbacia do Ribeirão das Lajes, no Distrito Federal. O mês de AGOSTO, em 12 anos, atesta 0.0 mm de chuvas em seis anos. A estação eletrônica meteorológica do Sítio das Neves registrou temperaturas de 11 graus às 6Hs com umidade do ar variando de 90% no começo de agosto para 71% no último dia à mesma hora. A umidade durante o dia chegou 22 graus, mesmo com mata ciliar espessa e o curso do Ribeirão das Lajes que ainda conserva uma vazão de um metro3 diário. A vegetação nativa, com experiência milenar, suporta corajosamente os meses secos, mostrando floradas exuberantes como as das paineiras e dos jacarandás do Cerrado, além de manacás, macaréa radula Fritzchia sertulári, caliandras além de outras em cores amarelas, brancas e roxas. As águas resistem graças à vegetação nativa e a espessa camada de raízes que retêm a unidade na área da vereda protegida.


O gráfico mostra a alternância das chuvas no mês de agosto.