segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Chuvas de Setembro - 2013-2024

 

CHUVAS DE SETEMBRO    ANOS 2013 a 2024

Em milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2  ANOS   MÊS    TOTAL             ANO/ MM

2013                                         40.5                 2.255,6

2014                                         38.1                 1.677,5

2015                                         39.3                 1.642,7

2016                               -          16.2                  1.921,7

2017                               -          10.5                 1.478,7

2018                                         37.5                 1.760.5

2019                                         20.3                 1.069.3

2020                                         14.7                 1.787,8

2021                                -         13.2                  1.710.8

2022                                         63.5                 1.279,2 

2023                               -          28.2                 1.323.4) 

2024                               -          00.0                  1.003,5 (no ano)

Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados coletados, no mês de SETEMBRO dos últimos 12 anos, graças ao pluviômetro instalado pela Agencia Nacional de Aguas (ANA), no Sítio das Neves. Os dados refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. O acumulado de chuvas do ano de 2024, é de 1.003,5 mm (ou litros por m2,) na região da microbacia do Ribeirão das Lajes, no Distrito Federal. O mês de SETEMBRO, em 12 anos, atesta 0.0 mm de chuvas, em 2024. A estação eletrônica meteorológica do Sítio das Neves registrou temperatura de 11 graus às 6Hs, no dia 1.9. e umidade do ar variando de 90% no começo do mês para 71%, no dia 30.9, à mesma hora. A umidade durante o dia chegou 22 graus, mesmo com mata ciliar espessa e o curso dos dois córregos tributários do Ribeirão das Lajes. A vegetação nativa, com experiência milenar, suporta corajosamente os meses secos, mostram ainda as caliandras, que não dão sinal de chuvas até o último dia do mês. O Embiruçú, com seus 160 anos de vida no Cerrado, que prevê as chuvas abrindo suas flores brancas, ainda está em profunda meditação. Algumas frutas, como mama-cadela e marmelo do Cerrado oferecem seus sabores. Os grandes e imponentes angicos espalham sementes minúsculas a esperar a chuva. As águas resistem graças à vegetação nativa e a espessa camada de raízes que retêm a unidade na área da vereda protegida. Impávido, o grupo de buritis ainda infantes, conservam água no pé.


NO GRÁFICO, a instabilidade das chuvas é o tormento dos meteorologistas e a angústia dos consumidores.

 Imagens: Conheço esse indivíduo há 50 anos, Embiruçu. A Caliandra, também dita ciganinha, prefere o tempo seco e se esconde no período seco.


 

 




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