GRITO DO CERRADO
Observo que, nesses últimos trinta anos, os governantes
de Brasília chegaram ao ponto morto em que a administra-
ção de conglomerados urbanos não encontra saídas eficazes.
de proteção ambiental foram reiteradamente desrespeitados.
Há um colapso das instituições. Elas perderam a identidade
e a virtude de serem respeitadas. A desobediência civil con
taminou a administração pública, estimulou investidores pri
vados, aventureiros sem escrúpulo e contagiou a população.
Nenhuma administração de governo dos muitos que se suce-
deram teve a sabedoria de limitar peremptoriamente as áreas
urbanizáveis. O Distrito Federal tornou-se terra de ninguém
sobre a qual os espertos grileiros dela se apropriam.
Este grito é dirigido aos órgãos de controle - ADASA, - CAESB - ANA - SEMA/IBRAM - INCRA -
O Cerrado está sendo lapidado por fora - no solo - e por dentro - na água - arrasando a vegetaçao nativa e abrindo poços artesianos descaradamente e secando nascentes, como a das Águas Emendadas. Temos um Cerrado vestido de trapos!
Imagem. No km 23 da BR 060 (DF), direção Goiânia, margem esquerda, abertamente se oferece abertura de poços artesianos, para a ocupação que se esconde da fiscalização atrás do muro.
Quem pediu autorização? Quem autorizou?
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