QUE O TEMPO, PARA TODOS, SEJA SEMPRE NOVO - 2019 -
CARTA AOS AMIGOS NOVOS E ANTIGOS
A vocês que não escrevem, não leem, mas vivem,
Estas maltraçadas linhas de um velho sonhador.
A você primeiro, Caliandra, solitária e formosa
A você, Cajazeira generosa que alimenta Quatis,
minúsculos Saguis, aninha Jacus e Aracuãs,
as matreiras, astutas e sagazes Can-cãs.
A você, frondoso Angico pioneiro
Ao Embiruçu altaneiro e ao modesto Carvoeiro
Que vigiam, pelas manhãs, o vale do Ribeirão.
A vocês Manacás floridos de tantas primaveras,
Companheiras dos Xaxins, ao pé do Olho d’Água.
A vocês Mirtilos silvestres, Chapéus-de-couro,
Curriolas e Bacuparis, Mangabeiras e Pequis,
A vocês, passarada feliz, a Seriema e a Perdiz,
O Urutau e o Pica-pau, o Beija-flor e o Sapo roncador
A vocês, Jararacas e Corais, ligeiras, de corridas rasteiras
Em busca da sombra de repousante alfombra.
A todos os amigos, os novos e os antigos,
Moradores deste Cerrado quieto e misterioso
Lhes desejo livres sejam de todos os castigos
E nesta carta, indelével deixo meu respeito carinhoso.
Estas maltraçadas linhas de um velho sonhador.
A você primeiro, Caliandra, solitária e formosa
A você, Cajazeira generosa que alimenta Quatis,
minúsculos Saguis, aninha Jacus e Aracuãs,
as matreiras, astutas e sagazes Can-cãs.
A você, frondoso Angico pioneiro
Ao Embiruçu altaneiro e ao modesto Carvoeiro
Que vigiam, pelas manhãs, o vale do Ribeirão.
A vocês Manacás floridos de tantas primaveras,
Companheiras dos Xaxins, ao pé do Olho d’Água.
A vocês Mirtilos silvestres, Chapéus-de-couro,
Curriolas e Bacuparis, Mangabeiras e Pequis,
A vocês, passarada feliz, a Seriema e a Perdiz,
O Urutau e o Pica-pau, o Beija-flor e o Sapo roncador
A vocês, Jararacas e Corais, ligeiras, de corridas rasteiras
Em busca da sombra de repousante alfombra.
A todos os amigos, os novos e os antigos,
Moradores deste Cerrado quieto e misterioso
Lhes desejo livres sejam de todos os castigos
E nesta carta, indelével deixo meu respeito carinhoso.
30.12.2018
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