terça-feira, 19 de julho de 2016

ÁGUAS ABAIXO



A estiagem, no DF, se estende por 60 dias. Umidade do ar em nível prejudicial à saúde, menos de 20%, em horas do dia. Dizem pesquisadores do comportamento das águas subterrâneas que o nível das reservas baixou três metros. Alguns poços artesianos e muitas nascentes secaram nestes dois meses. Por quê? Aqui está a resposta dada pelos pluviômetros da Agência Nacional de Águas instalados na biocomunidade do Sítio das Neves, DF:
2015 – abril: 299,4 mm – maio: 48 mm – junho: 0.0 mm
2016 – abril: 8.0 mm – maio: 38.0 mm – junho: 0.0 mm (Um milímetro corresponde a um litro por metro quadrado). A oferta de água diminui e o consumo aumenta. As bacias do São Francisco, do Tocantins e do Paranaíba são alimentadas pelos aquíferos do DF. Como se preparam os órgãos de proteção das águas e a população urbana e rural para captar as próximas águas da chuva? Com queimadas! Já vão para 700 os crimes de fogo neste ano. A barragem mais importante para captar águas da chuva e evitar inundações de mais de 300 cidades águas abaixo são as árvores. O golpe inteligente é preservar as árvores e a vegetação auxiliar capazes de captar trilhões de litros de águas da chuva para recarregar os aquíferos subterrâneos!

19.7.2016

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