segunda-feira, 20 de julho de 2015

CONFLITOS






A comunidade das aves nativas ou domésticas, bem como a de animais da selva ou do curral não estão isentas de conflitos. Lutas corporais e até mortes são frequentes por diversas razões. Os tribunais de conciliação nem sempre funcionam. Numa refrega, o mais fraco por ser jovem ou velho acaba cedendo o lugar ao mais forte e se afasta deprimido.
Raras vezes assisti a apartação de lutas de galos que reivindicavam o governo do terreiro e o direito sobre as fêmeas. Um frangote de caráter mais pacífico tenta o “deixa-disso” para atrapalhar o boxeio dos contundentes. O pacifista nem sempre sela o armistício.

Lumi, meu cão que morreu em idade avançada, 15 anos, não tolerava, por sua índole cordata, as esporadas de um galo na cabeça de outro. Aquela norma proverbial do gaúcho parece predominar nesses conflitos de governança: “em briga de macuco, inambu não pia”.

(Capítulo do livro em preparação PORQUE ME TORNEI ECOSSOCIÓLOGO, previsto para 2016)

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