CHUVAS DE JULHO E AGOSTO – 2021
A última chuva da temporada caiu no dia 14/6/21. Nos últimos 9 anos, o mês de julho só recebeu 3mm (3 litros por m2) de chuva em 2014. Julho é mês frio e seco. As árvores descansam. No mês de agosto, a volta da Sol ao hemisfério Sul torna irregular a formação de nuvens de chuva. Nos últimos 9 anos, agosto recebeu chuvas em 2013 (3.1mm), 2016 (56,2mm), 2018 (12,6mm) e 2021 (15mm). No Sítio das Neves (DF), esses 15 litros por metro quadrado significaram 10,5 milhões de litros sobre a vegetação e as nascentes. (Área 700.000 m2 X 15)
Embora os registros meteorológicos tenham mais de 120 anos, os administradores sempre se surpreendem com as irregularidades das chuvas em vez de se anteciparem com medidas inteligentes para enfrentá-las.
Grandes represas não são prova de inteligência. Chuva e vegetação nativa, especialmente em mananciais e nascentes é a combinação inteligente para garantir o fluxo dos cursos de água. Essas medidas inteligentes são necessárias para a transição e adaptação às mudanças climáticas e hídricas que se verificam. Os ecossistemas que mantêm vegetação densa poderão resistir mais e melhor à intensidade da estiagem dos próximos anos.
As queimadas deterioram os ecossistemas.
AOS AMIGOS PROTETORES DA ÁGUA
TRÊS ADVERSÁRIOS DA ÁGUA
1. Grandes represas que destroem ecossistemas protetores.
2. Irregularidade das chuvas
3. Uso humano de energia hidroelétrica
Examine-se o item 3. Minha conta de energia registra o consumo mensal de 167 KW para duas pessoas. Cada uma consome, por dia, 2,7 KW. Para gerar 1 KW são necessários 6.660 litros de água. Meu consumo real de água diário é de 17.982 litros mais os 110 litros oficiais da OMS. Total: 18.092 litros por dia.
Não há represa nem planeta que aguente a pesada mão humana.
Temos que aprender com a produtividade do Sol e dos ventos e poupar água. Hoje, no Brasil, poupar água é apagar as luzes.
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