quarta-feira, 21 de junho de 2017

LAGO PARANOÁ


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(O custo da purificação da água é muitas vezes maior do que investir na proteção de nascentes.)

A propósito do projeto que prevê a extração de águas do Lago Paranoá, são necessárias algumas considerações. Anuncia-se um volume de 700mm/s.
1.    Saúde do Lago. Transparência e informação públicas quanto aos elementos contaminadores da água, um por um, quais são e em que volume, vindos de lixo hospitalar, do óleo e gasolina de automóveis, de hormônios e antibióticos expelidos pela urina, dejetos sanitários e culinários, agrotóxicos da agricultura, minerais arrastados pela chuva.
2.    Tecnologia usada para descontaminação da água e local de guarda dos rejeitos obtidos. Aplicativos para controle externo de laboratórios independentes e de universidades para comprovação da potabilidade da água.
3.    Extração de água do Lago para abastecer parte da população é medida irracional. São decisões administrativas que fazem apenas funcionar a máquina burocrática sem relação com a economia ecológica. Grande parte dessa água não volta mais ao Lago. Medidas racionais são: investimentos águas acima para proteção das nascentes amparadas por vegetação intensiva e extensiva; eliminação de focos de lixo que contaminam córregos e o Lago; racionamento de água, pois o DF está em déficit de água desde 2010, segundo organismos internacionais e nacionais (ONU, WWF, ANA, MMA).
4.    Captação de águas da chuva em todos os edifícios e casas. Arborização urgente das cidades satélites.
5.    Proibição e cerceamento radical de construções em todas as áreas adjacentes aos córregos mencionados por Glazou (Missão Cruls) que alimentam o Lago Paranoá, e formar nelas uma barreira vegetal para captação e purificação natural das águas da chuva.


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