sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

PRAZER SATÂNICO



É incompreensível!
Estou muito pouco satisfeito com o funcionamento do telefone fixo e da banda larga da operadora OI. Na maior parte das vezes que pretendo falar com outro usuário de telefone fixo, dá ocupado ou uma voz indiferente e seca diz: este número de telefone não existe.
Pelo celular da Vivo é comum não terminar a conversa. O sinal se interrompe. A linha “cai”. Minha filha já se incomodou com a Net, com a GVT e com a TIM. Agora, migrou para a Vivo por razões de custo, mas com tecnologia insegura e vacilante.
Meu amigo André Rivola, do Rio de Janeiro, aconselhou-me a entregar minha paciência à NET porque o mundo é dos NET. Ele se aborreceu com a OI e com a VIVO.
Minha secretária eletrônica sumiu misteriosamente. Abandonou meu aparelho sem aviso prévio, segundo a OI, por incompatibilidade da convivência da Internet móvel com a caixa de mensagens!
Os planos que me oferecem para pagar menos por impulso e falar mais, resultam em conta mais cara mesmo falando menos. Sempre excede os limites do plano.
Dramática decisão é a de falar com a operadora. É uma liturgia satânica. Tenho a impressão de ser vítima da maldade tecnológica. Aquele Eduardo virtual é um serelepe de circo, filho do diabo, prestidigitador, malabarista de truques com nítida intenção de provocar um ataque de nervos. É tão sarcástico que, depois de oferecer opções de 1 a 9, sugere voltar ao zero para ouvir tudo de novo.
No momento em que parece haver um final feliz: “vou transferir para um de nossos representantes” o ouvido é bombardeado por uma infame música neurotógena, seguida de tuc, tuc, tuc. A linha caiu. Começa tudo de novo.
Essa é a tecnologia avançada das comunicações brasileiras aceita por 130 milhões de usuários anestesiados pela publicidade. No item mediocridade tecnológica somos uma referência para o “resto” do mundo.

5.12.2014

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