terça-feira, 23 de setembro de 2025

O MITO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

 

O MITO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

palavras, em nosso idioma, frequentemente ditas, que requerem um complemento, advérbio ou adjetivo para significarem uma ação ou um resultado. Desenvolvimento é uma delas. A ONU lhe agregou, em 1987, (há 38 anos), o advérbio sustentável. Quem ou o que sustenta o desenvolvimento?

Vamos saber por que o desenvolvimento sustentável é um mito socioeconômico, imposto como narrativa universal, fantástica e simbólica, inocente e pacífica. Para reforçar e dar divulgação continuada ao mito, em 2015, agregaram-se 17 pontos de chegada para:  a) acabar com a pobreza; b) proteger os ecossistemas e c) gozar de paz, com data prevista para 2030.

Os mitos são transmitidos oralmente, por imagens, por programas escritos, adaptados a preservar o conhecimento de diferentes culturas e pretendem ter função educativa e social.

 Os mitos carregam ensinamentos morais, valores sociais e ajudam a dar um sentido à vida dentro de uma comunidade. O mito é uma narrativa sagrada e importante, que confere realidade aos eventos que anuncia. 

A incredibilidade do mito, porém, se manifesta nos fatos e no crescimento dos beneficiários.

Em 1987 a população mundial era de 5 bilhões, dos quais 700 milhões em extrema pobreza.

Em 2025, a população mundial é de 8,5 bilhões, dos quais 2 bilhões são pobres.

As guerras em andamento, com milhares de mortos, de todas as idades, destruição de escolas, hospitais, residências, pontes, fontes de alimentação, poluição ambiental das águas e do ar, são desesperadoras.

A Amazônia brasileira, nesse tempo, perdeu um terço de sua floresta. Seus habitantes originais, dizimados pelas queimadas, pela mineração, por doenças e insuficiente alimentação.

O Cerrado vem sendo desmatado a ferro e fogo, reduzido à metade de sua área global de 2.045.000 km2.

Três quintos da superfície aproveitável do planeta está ocupada e degradada, à espera de novas atitudes socioambientais da espécie sapiens.

A pergunta espontânea, inocente e pacífica que os críticos da mítica narrativa socioeconômica poderiam fazer:

QUEM SE BENEFICIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?

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