quinta-feira, 19 de setembro de 2024

EDUCAÇÃO CLIMÁTICA

 

EDUCAÇÃO CLIMÁTICA

O programa de educação aplicado universalmente nas escolas da Finlândia, há mais de cem anos, inclui noções atualizadas sobre proteção e conservação de florestas e das águas de cerca de 120 mil lagos. Pinheiros, juníperos, bétulas, framboesas, mirtilos nativos fazem parte da cultura ambiental e social. O fogo é um pesadelo nos meses de verão, de julho a setembro, culturalmente proibido e evitado. O que presenciamos, no Brasil, todos os anos, não é terrorismo climático. É ignorância ambiental e 100% de despreparo. As crianças brasileiras, desde a creche ao primeiro ano do abc, dominam alta tecnologia e estão aptas a receber informações atualizadas sobre a importância das florestas e a qualidade de nossas águas. A proteção e a regeneração de nossos biomas e ecossistemas dependem da correta e técnica informação e amor pela natureza, adquiridos pelas crianças com o leite materno e na escola primária.

domingo, 15 de setembro de 2024

FOGO E ÁGUA

 Em outubro festejaremos o cinquentenário da Biocomunidade do Sítio das Neves.

FOGO E ÁGUA
É a vida que importa!
Há 20 anos, os estudiosos dos fenômenos naturais, diante do aquecimento insano causado pela ação humana, alertaram: dois acontecimentos apocalípticos ameaçam a vida no planeta ─ incêndios incontroláveis e inundações arrasadoras. O Brasil já entrou no esquema. As árvores e os pequenos animais não têm para onde fugir. As aves abandonaram os ovos e os filhotes nos ninhos. Milhares, se não milhões de vidas foram queimadas. As águas se refugiaram a grandes profundidades. A biodiversidade está mutilada e sem restauração. Nossa geração perdeu a batalha e a guerra. A natureza sempre vence! Ela conta, agora, com as crianças e confia no generoso esforço para que, nas escolas, os professores ensinem menos inteligência artificial e mais inteligência natural para proteger as vidas humanas e não humanas. Contem às crianças que as árvores têm alma

terça-feira, 10 de setembro de 2024

JUCÁS DESNUDOS!

 JUCÁS DESNUDOS!

CHÃO DE FOLHAS SECAS,
CÉU AZUL-FUMAÇA,
AR CONTAMINADO E SECO.
Moro em Brasília há 52 setembros.
Recebo a mais sábia lição de economia de água.
Oferecida pelo grupo alegre de Jucás,
Meus vizinhos na Quadra 406 Sul.
Despem-se de folhas, para poupar a seiva -
Essência da vida!
“Homens, reparem bem que as árvores têm alma!
Reparem que à noitinha, à luz do lusco-fusco,
O ruído, os sons, a vida estancam-se de brusco
E cada árvore fica imersa num cismar
De quem compreende e sente a dor crepuscular.”
(Paulo Setubal - +1937)

domingo, 1 de setembro de 2024

CHUVAS DE AGOSTO 2024

 

CHUVAS DE AGOSTO    ANOS 2013 a 2024

Em milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2  ANOS   MÊS    TOTAL         ANO/ MM

2013                                         3.1           2.255,6

2014                                         3.0           1.677,5

2015                                         0.0           1.642,7

2016                               -          56.2          1.921,7

2017                               -           0.0            1.478,7

2018                                        12.5            1.760.5

2019                                         0.0            1.069.3

2020                                         0.0            1.787,8

2021                                -         14.0            1.710.8

2022                                         0.0            1.279,2 

2023                               -          23.0            1.323.4) 

2024                               -           0.0             1.003,5 (no ano)

 

Aos que seguem o movimento das águas pluviais durante o ano, ofereço os dados coletados, no mês de AGOSTO dos últimos 12 anos, graças ao pluviômetro instalado pela Agencia Nacional de Aguas (ANA), no Sítio das Neves. Os dados refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF. O acumulado de chuvas do ano de 2024, é de 1.003,5 mm (ou litros por m2,) na região da microbacia do Ribeirão das Lajes, no Distrito Federal. O mês de AGOSTO, em 12 anos, atesta 0.0 mm de chuvas em seis anos. A estação eletrônica meteorológica do Sítio das Neves registrou temperaturas de 11 graus às 6Hs com umidade do ar variando de 90% no começo de agosto para 71% no último dia à mesma hora. A umidade durante o dia chegou 22 graus, mesmo com mata ciliar espessa e o curso do Ribeirão das Lajes que ainda conserva uma vazão de um metro3 diário. A vegetação nativa, com experiência milenar, suporta corajosamente os meses secos, mostrando floradas exuberantes como as das paineiras e dos jacarandás do Cerrado, além de manacás, macaréa radula Fritzchia sertulári, caliandras além de outras em cores amarelas, brancas e roxas. As águas resistem graças à vegetação nativa e a espessa camada de raízes que retêm a unidade na área da vereda protegida.


O gráfico mostra a alternância das chuvas no mês de agosto.