CHUVAS DE SETEMBRO ▬ ANOS 2013 a 2024
Em
milímetros ─ 1 mm = 1 litro/m2 ANOS MÊS
▬ TOTAL ANO/ MM
2013
– 40.5 2.255,6
2014
– 38.1 1.677,5
2015
– 39.3 1.642,7
2016
- 16.2 1.921,7
2017
- 10.5 1.478,7
2018
– 37.5 1.760.5
2019
– 20.3 1.069.3
2020
− 14.7 1.787,8
2021
- 13.2 1.710.8
2022
– 63.5 1.279,2
2023
- 28.2 1.323.4)
2024
- 00.0 1.003,5 (no ano)
Aos que seguem o movimento das águas pluviais
durante o ano, ofereço os dados coletados, no mês de SETEMBRO dos últimos 12
anos, graças ao pluviômetro instalado pela Agencia Nacional de Aguas (ANA), no
Sítio das Neves. Os dados refletem a situação pluviométrica de parte da Bacia
do Descoberto e Micro Bacia do Ribeirão das Lajes, DF.
O acumulado de chuvas do ano de 2024, é de 1.003,5 mm (ou litros
por m2,) na região da microbacia do Ribeirão das Lajes, no Distrito
Federal. O mês de SETEMBRO, em 12 anos, atesta 0.0 mm de
chuvas, em 2024. A estação eletrônica meteorológica do Sítio das Neves
registrou temperatura de 11 graus às 6Hs, no dia 1.9. e umidade do ar variando
de 90% no começo do mês para 71%, no dia 30.9, à mesma hora. A umidade durante
o dia chegou 22 graus, mesmo com mata ciliar espessa e o curso dos dois córregos
tributários do Ribeirão das Lajes. A vegetação nativa, com experiência milenar,
suporta corajosamente os meses secos, mostram ainda as caliandras, que não dão
sinal de chuvas até o último dia do mês. O Embiruçú, com seus 160 anos de vida
no Cerrado, que prevê as chuvas abrindo suas flores brancas, ainda está em
profunda meditação. Algumas frutas, como mama-cadela e marmelo do Cerrado
oferecem seus sabores. Os grandes e imponentes angicos espalham sementes minúsculas
a esperar a chuva. As águas resistem graças à vegetação nativa e a espessa camada
de raízes que retêm a unidade na área da vereda protegida. Impávido, o grupo de
buritis ainda infantes, conservam água no pé.
NO GRÁFICO, a instabilidade das chuvas é o
tormento dos meteorologistas e a angústia dos consumidores.
Imagens: Conheço esse indivíduo há 50 anos, Embiruçu. A Caliandra, também dita ciganinha, prefere o tempo seco e se esconde no período seco.