O
consumismo é uma epidemia que contagia as pessoas sem que percebam as
consequências. Não é suficiente adquirir um item que resolva uma necessidade.
Tem que ser um item moderno, bem publicitado, usado em ambiente diferente do
comum dos mortais, luxuoso e mostrado por atores famosos de novelas da Globo.
Quem
me dá dicas de objetos novíssimos que substituem os que sempre funcionaram a
contento é o caseiro e a diarista. O melhor rastelo regulável para recolher
folhas, o detergente mais eficaz para lavar panelas.
Os
itens sempre são mais caros do que os comprados por mim. Em geral, duram menos
tempo e os resultados não são melhores. O vírus do consumismo entrou na cultura
do dia a dia. Idiotiza as pessoas. O consumismo pega a ponta rica e a pobre e
nivela por cima. Igualdade consumista, mas sem tocar na desigualdade
estrutural, social, econômica, política e cultural.
É
a filosofia da atual matriz econômica.
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