(Foto: ouriço ou porco espinho)
À noite o ouriço nos divertiu roendo mangas verdes em busca da amêndoa seu quitute preferido. Deixou a frente da casa coalhada de pedaços de manga cuspidos lá de cima. Depois de comer a amêndoa, joga o resto no chão. É muito hábil. Cospe como gente.
À noite o ouriço nos divertiu roendo mangas verdes em busca da amêndoa seu quitute preferido. Deixou a frente da casa coalhada de pedaços de manga cuspidos lá de cima. Depois de comer a amêndoa, joga o resto no chão. É muito hábil. Cospe como gente.
Ele se satisfaz ou contenta com as amêndoas de apenas meia
dúzia de mangas. Diferentemente dos humanos, ele conhece o limite da comida
disponível. A mangueira deste lugar onde ele nasceu, se criou e vive só dá
frutos uma vez ao ano. Na falta de mangas, sai à procura de outras frutas e
brotos.
Os promotores do crescimento econômico ainda não
querem acreditar que as riquezas de nosso planeta têm limites e são finitas. Os
ouriços já descobriram essa realidade há milhares de anos e vivem felizes.
Enquanto os humanos não substituírem mangueiras por eucaliptos ou milhares de árvores
frutíferas do cerrado por soja não sossegam. Pensam que sem devastar a natureza
a felicidade não seja possível.
É bom aprender a sustentabilidade com os ouriços e
tomar nota desde já que as riquezas do planeta são limitadas. É bom também
lembrar que depois de nós ainda virão bilhões de seres vivos que desejam
sobreviver e se reproduzir neste paraíso terráqueo.
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