Ao ocupar um
espaço da natureza, seja para produzir alimentos, seja para construir uma
cidade, é necessário saber e lembrar que ali existem, há milhões de anos,
habitantes com direito à vida. Não só pela vida de cada um dos indivíduos das
múltiplas espécies como e principalmente pela interdependência de todos os
seres vivos que nela habitam. O desequilíbrio dessa interdependência pode ser
irreparável ou sua parcial recomposição poderá demorar dezenas ou centenas de
anos.
A entrada da
espécie humana em uma área já habitada significa, antes de qualquer coisa,
participar da interdependência global para sobrevivência e reprodução do
conjunto dos seres vivos de um bioma. O ser humano é excepcional, pois é o
único, entre todos os seres, que pode e deve se perguntar em que e como sua
presença participará dessa interdependência, dessa biocomunidade. Que mudanças
a mão humana provocará no ambiente no qual compartilhará com todos os demais
habitantes originais dessa área? Essa pergunta é raramente feita.
A experiência
tem demonstrado que, nas formas de ocupação dos espaços rurais e urbanos, o ser
humano, especialmente na época atual, age mais por instinto de exploração para
sua sobrevivência e reprodução egocêntrica e menos por inteligência e
conhecimento do conjunto natural no qual vai se instalar.
Houve, ao longo
dos séculos, uma inversão das necessidades e interesses da caminhada humana. E
essa inversão se fez saindo da floresta para os agrupamentos humanos e cidades.
O ser humano, como qualquer ser vivo, se originou das águas e das florestas
impulsionado e submetido às leis biológicas, genéticas e orgânicas da natureza.
E, por milênios, a elas esteve ligado. A organização biológica de todos os
seres vivos é essencialmente a mesma. “Cada vida tem vontade-de-vida não no
isolamento, mas em meio a outras vontades-de-vida”. (Albert Schweitzer) Todos
os seres vivos têm suas raízes no mesmo chão e se alimentam dos mesmos
elementos básicos.
Os agrupamentos
dos seres vivos obedecem à mesma estrutura vital de reprodução e constroem seu
grupo genético consolidado numa organização social: abelhas, formigas, cupins,
aves, macacos, seres humanos. A maior ou menor mobilidade dos diversos grupos
de seres vivos, vegetais ou animais, entre estes o animal consciente, depende
da oferta de alimento propiciada pela natureza. A fixação das diferentes
espécies nas distintas regiões do planeta segue, há milênios, esse critério de
oferta de alimento cuja base está na lei natural da rigorosa interdependência
para a sobrevivência e reprodução da vida e satisfação existencial. A cada ser
vivo sua felicidade.
Capacidade de adaptação
Diferentemente
dos leões da África, dos ursos polares, dos flamingos de Galápagos, dos
pinguins antárticos, das araucárias do Sul, o ser humano é uma das espécies
capaz de se adaptar em qualquer região do planeta onde pode obter alimentos
retirados de outros seres vivos que a natureza produz. Essa disposição orgânica
de digerir a incalculável diversidade de alimentos existentes nas diferentes
regiões do mundo distorceu a lógica de sua interpretação. O ser humano concluiu
que tudo o que existe lhe foi exclusivamente destinado. Assim pensava
Aristóteles e a Bíblia, na fábula da criação do universo, consagrou o mesmo
princípio com a ordem expedida aos primeiros habitantes do planeta: “crescei e
multiplicai-vos, dominai a terra e tudo o que nela há”. Seu instinto de
dominação se desenvolveu e o ser humano se deu o direito de escravizar todas as
espécies vivas, inclusive indivíduos de sua própria espécie sob o argumento da
sobrevivência e reprodução egocêntrica.
No fato da
interdependência dos seres vivos há que ser como a natureza e o conjunto do
universo: manter o equilíbrio racional ameaçado sempre pelo dogmatismo de
verdades ou de virtudes. A lei da gravidade não prescinde da lei da inércia. O
respeito a todas as formas de vida significa que uma serve à outra. A dignidade
diante da vida como valor primordial está em respeitar os limites da mútua
incorporação de vidas.
A espécie
humana, porém, degenerou para o egocentrismo, estabelecendo-se como centro do
universo para a qual todos os demais seres devem convergir sob o comando de
seus artifícios tecnológicos. O mundo pacífico, ecocêntrico, está perigosamente dominado pela fúria bélica
antropocêntrica.
Crescimento da
população humana
A abundância de
alimentos à margem de grandes rios, de extensas planícies e densas florestas da
África e da Ásia garantiu uma crescente reprodução de todos os seres vivos e
deu à espécie humana a capacidade de compartilhar deles circunscrita, porém,
nos limites do equilíbrio natural. O crescimento das populações humanas em
distintas regiões do planeta provocou, ao longo de milênios, redução
significativa de espécies vivas e da abundância de alimentos localmente disponíveis.
Diferentemente de outras formas de vida, a espécie humana desenvolveu
artifícios e truques, graças ao desabrochar evolutivo de suas funções
cerebrais, que lhe possibilitaram de se adaptar às surpreendentes e drásticas
mudanças climáticas.
Os sobreviventes
das sucessivas demonstrações de força dos fenômenos naturais se recompõem e se
reorganizam para sobreviver e se reproduzir. Domesticam sementes, guardam grãos
para o inverno, melhoram os equipamentos de caça, aventuram-se nas águas dos
mares, amansam aves, cabras, porcos e cavalos. Agrupam-se, transformam em
abrigos as cavernas das rochas ou edificam sobre elas povoamentos sólidos e
protegidos. A população cresce e se expande. Ocupa novos lugares. Há que
desbastar, queimar árvores para ocupar terras, cortá-las para edificar casas e
barcos ou, em seus vazios, semear grãos, drenar pântanos para não se afogar nas
épocas de grandes chuvas.
Passados
milênios, a espécie humana, espalhada sobre todos os continentes,
incansavelmente, com mais determinação e eficiência, com meios eficazes e
equipamentos destruidores, aciona os mecanismos para sua sobrevivência e
reprodução. Da África para a Ásia, para a Europa, para as Américas, a espécie
humana passou dos milhões aos bilhões. A face do planeta mudou e sua configuração
continua se modificando em ritmo acelerado. Os vilarejos, os povoados
pré-históricos, com arte, música, literatura épica, dramática e trágica
transformaram-se em cidades, metrópoles e megalópoles.
Brasília
A ocupação dos
espaços, ao longo do tempo, está fortemente relacionada ao crescimento da
população humana e sua capacidade de adaptação aos diferentes climas e
conformações geográficas e geológicas. As formas de ocupação, os critérios e as
finalidades podem variar em intensidade e extensão. Os efeitos primários e
imediatos, embora semelhantes em qualquer tipo de ocupação, segundo as regiões,
também dependem da intensidade e da extensão, mas todos refletem sinais de
destruição, de desfiguração, de mudança da fisionomia e da geografia. Mudanças
essas agravadas com a expulsão ou eliminação de formas de vida anteriormente
existentes nesses locais ocupados.
A área
delimitada para a construção de Brasília, em 1957, de 5.822 km2
(582.220ha), abrigava 12.700 habitantes, correspondendo, em média, 45 hectares
a cada morador. A vegetação do Cerrado, as nascentes e os cursos de água, as
aves e os animais ocupavam essa imensidão do Planalto Central há milênios,
obedecendo aos ciclos de reprodução e assegurando a interdependência natural.
A construção da
cidade de Brasília, isto é, a substituição de árvores por edifícios, dos cursos
d’água por vias asfaltadas, dos milhares de seres vivos que compunham a
biodiversidade da região por quatro milhões da espécie humana transformou o
espaço geográfico em 50 anos. O espaço físico por habitante foi reduzido de 45
hectares para um quinto de hectare (220m2).
A grandeza e a
beleza da obra urbana, a estética arquitetônica, a generosidade de seus
monumentos, a amplidão do céu que a recobre expressam o estilo moderno de
adaptação da espécie humana ao novo ambiente escolhido e contribui para o
desfrute em alto grau da felicidade de viver. Mas esta imposição do estilo de
vida e de transformação do ambiente não foi sem contrapartidas.
O que perderam
a espécie humana e todos os demais seres vivos que habitavam esse espaço há
pouco mais de 50 anos? Os 3.000 exemplares de aves e insetos classificados, em
1957, pelos exploradores da área que se denominaria Distrito Federal, a que
número foram reduzidos?
Biodiversidade
A
biodiversidade foi diminuída, espécies definitivamente eliminadas ou confinadas
em áreas inseguras de refúgio. Por isso, nem todas sobreviveram. A região ficou
mais pobre em vidas pela redução das espécies que praticavam aqui a
interdependência e o intercâmbio necessários à multiplicação da vida. Milhares
de árvores que vicejavam sobre milhões de m2 de superfície cessaram
de produzir oxigênio necessário à respiração. Foram substituídas por mais de um
milhão de motores que emitem gases poluentes que se aninham nos pulmões de
quatro milhões de pessoas. Nem sempre há que se orgulhar dos feitos da
inteligência humana.
Estudiosos de
diversos ramos da ciência, biólogos, geógrafos, antropólogos, sociólogos têm se
debruçado sobre os efeitos da construção de Brasília e do povoamento do
Distrito Federal com relação às mudanças de clima resultantes das
transformações impostas ao bioma Cerrado.
Ocupação devastadora
Aceitando
cifras conservadoras da ocupação do espaço do DF, estima-se que, em cinquenta
anos, metade da área verde foi destruída com assentamentos e tudo o que eles
requerem para atender às necessidades espontâneas e estimuladas da população. O
diálogo vital e, por vezes, dramático entre os seres vivos e a natureza reflete
os efeitos das contínuas mudanças e variações climáticas sobre sua capacidade
de adaptação e sobrevivência.
O esgotamento
do solo, isto é, a eliminação dos elementos de fertilidade pela maneira de
ocupação ou de práticas de produção de alimentos induz à incorporação de
agentes químicos que esterilizam o ambiente. Novas formas de vida, novas espécies
alienígenas se reproduzem nesse ambiente modificado. A mão do homem impõe
métodos de combate a essas novas formas de vida tratando-as como pragas que
ameaçam a produção de alimentos e a sobrevivência da população. Cria-se, assim,
um ciclo de produção e combate a organismos vivos em consequência do
desequilíbrio provocado. Trava-se uma guerra permanente contra um inimigo
fabricado.
As mudanças
constantes no mundo natural, segundo as estações do ano, o comportamento das
chuvas e dos ventos, a ação vibrante do sol e a sombra escura da noite recebem
uma dose perigosa da ação humana. A mistura de todos os elementos que atuam
sobre os seres vivos afeta sua saudável sobrevivência e compromete sua
reprodução. Com sagaz ironia, diz-se que há mais pessoas frequentando farmácias
do que restaurantes.
Em que foram
transformados os 45 hectares per capita
que respeitavam os equilibrados limites de reprodução da biodiversidade
original e davam à pequena população o conforto da natureza não contaminada? Ao
“homo cerratensis” foi imposta, pelas
políticas econômicas autoritárias e despóticas, a severa e irresistível
adaptação aos preceitos tecnológicos do crescimento a qualquer custo em nome do
discutível conforto igualitário. O novo habitante foi desorientado a renunciar
ao fluxo das águas cristalinas em favor do sonho de um lago poluído e do
aterramento de centenas de nascentes. Foi induzido a desprezar milhares ou
milhões de árvores, arbustos e flores do cerrado e sua imensa população de
aves, insetos e animais em troca de alguns parques malconservados e
inacessíveis aos milhões de novos habitantes. O Distrito Federal conta com 68 parques e 21 unidades de
conservação ambiental, mas não há neles
equipamentos adequados de lazer para a comunidade. Nem todas essas áreas possuem
registros fundiários e, por isso, são invadidas por mercadores de terra.
Os povoadores
de Brasília foram forçados a trocar as agradáveis caminhadas sob a sombra de
angicos e jatobás, aroeiras e jacarandás por enervantes engarrafamentos no
trânsito desumano, iludidos pelo conforto de habitar durante algumas horas do
dia uma caixa de lata ouvindo o som de gritos musicados.
Implantou-se e
consolidou-se a desigualdade geográfica e ambiental, e a desigualdade na
interdependência dos seres vivos com atitudes e comportamentos irracionais da
espécie humana. Faltou espaço e alimento para milhares de espécies. O espaço
foi modificado e o alimento natural das espécies originais substituído por
cultivos protegidos por inseticidas e venenos que dizimam vidas e afetam a
saúde humana.
Compensações
Diante dessa
realidade, cria-se a lei das compensações. Monoculturas da produção agrícola e
monoculturas da construção civil se comprometem “pro forma”, em contrato, a compensar, isto é, a neutralizar a
destruição ambiental, o desaparecimento de aves e insetos com ações posteriores
nem sempre cumpridas. O controle sobre a efetiva compensação, além de difícil,
nem sempre é feito por deficiência institucional, o que significa que não é
levado a sério pelos grandes ou pequenos agricultores e empresários da
construção civil.
Restringindo
estes comentários ao Distrito Federal e áreas adjacentes que compõem a região
metropolitana de Brasília, alguns dados são impressionantes, mas aos quais
pouca atenção é dada. Segundo estudos da Comissão do Senado brasileiro para
redução das emissões de CO2, por automóveis, os cálculos simulados
de emissão de poluentes com combustível fóssil de um carro/ano apontam para um
volume de 120g por quilômetro rodado. Para compensar os efeitos unicamente
dessa fonte de poluição do ar e suas consequências na saúde humana e dos demais
seres vivos pelo uso de um automóvel durante um ano, (450km) seria necessário o
plantio de oito árvores. Elas teriam a função de, pela fotossíntese,
transformar o dióxido de carbono em oxigênio. Essa ação compensatória não
parece estar na mira dos proprietários de automóveis e de companhias de
aviação. Tais atividades são cobradas do Estado como se o cidadão não tivesse a
responsabilidade sobre seus atos predatórios contra a natureza.
Utilizando os
índices de queima de combustível fóssil, acima mencionados (120g de emissão por
km ou 1,2 kg por 10 km rodados), o milhão de automóveis que circula diariamente
no DF percorre uma distância de 10 milhões de km/dia e produzem, no mesmo
período, 1,2 mil toneladas de gás carbônico (1,2 milhão de kg/dia). Feitas as
devidas contas, a compensação importaria no plantio de 7, 3 milhões de árvores.
Infelizmente, o que se observa no DF é exatamente o contrário: a devastação
sistemática do cerrado.
Empobrecimento ambiental
A devastação de
mais da metade da área do DF significa a perda da capacidade de produção de
oxigênio e de limpeza do ar e das águas. O DF empobreceu ambientalmente nos
últimos 50 anos e continua sua sina de empobrecimento ao retirar todos os dias
esse poder da natureza. A prática generalizada na ocupação dos espaços do
cerrado, visivelmente observada, constitui de limpeza prévia da área,
desmatamento, terraplanagem, queima sistemática, introdução de bovinos,
construção de casa e currais ou pocilgas. Nenhum estudo, nenhuma informação sobre
o bioma, nenhum indício de previsão e prevenção contra os efeitos do período
seco e das chuvas torrenciais dos meses úmidos, nenhum cuidado com as
nascentes, nenhum respeito pela vegetação protetora do solo ou pelas aves,
insetos e animais que compõem a biodiversidade da qual ele faz parte. O novo
habitante começa por empobrecer o espaço em que pretende viver e ser feliz.
Impõe, por ignorância, sua vontade de viver sem ouvir a natureza e os seres
vivos com quem poderia conviver. O custo ambiental dessa devastação para a vida
do cerrado e o habitante humano é incalculavelmente superior aos supostos
benefícios imediatos. “O estudo da natureza é o alfabeto da agricultura e
nenhuma palavra dessa grande vocação pode ser escrita sem ele” (Anna Botsford
Comstock, The Teaching of Nature Study,
1911).
Uma árvore
absorve 2kg de gás carbônico por hora e produz, no mesmo tempo, 2kg de
oxigênio. Um hectare de floresta pode reter, num dia, 32 toneladas de poeira
tóxica produzida por automóveis e construtoras e devolvê-la em oxigenação
limpa. Os 291.110 hectares subtraídos de sua função, no DF, empobreceram o
ambiente da capital federal em 9,3 milhões de toneladas de oxigênio retirando a
mesma quantidade de CO2. Uma perda irreparável.
A mesma perda
se constata na diminuição dos volumes de água em consequência do desmatamento e
da urbanização intensa para atender ao fluxo de populações imigrantes
desrespeitando a capacidade de suporte dos espaços físicos. Com menos
vegetação, os períodos chuvosos, com precipitações intensas e abundantes,
causam erosão do solo e assoreiam os rios. Retirou-se do ambiente a capacidade
de captar e reter as águas da chuva para a recarga dos aquíferos subterrâneos, Nem
se desenvolveu a compreensão da importância da água que inspirasse a implantação
de sistemas de sua captação e retenção no meio rural e nas cidades.
O ritmo de
ocupação dos espaços no DF indica que é simplesmente impossível executar os
compromissos de compensação para neutralizar os desastres praticados no
ambiente. Não há mais espaço para o plantio de árvores a não ser que se mude
radicalmente a prática de devastação da natureza para assentar a população
urbana crescente.
Rachel Carson
(1907 - 64), propulsora do movimento ambientalista moderno, adverte: “O mais
alarmante de todos os assaltos do homem sobre o ambiente é a contaminação do
ar, terra, rios e mar com materiais perigosos e até letais. Essa poluição é em
sua maior parte irrecuperável; a cadeia de males que ela inicia não somente no
mundo que deve sustentar a vida, mas nos tecidos vivos, é em sua maior parte irreversível”
(Silent Spring, 1962). E Albert Schweitzer, nos confins do Gabão, na década de
1960, sobreavisou o mundo: “O homem perdeu a capacidade de prever e prevenir.
Vai acabar destruindo a terra”.
Desmatamento e violência
A origem da
violência humana contra a própria espécie nas cidades e entre países,
convenço-me mais e mais com as evidências, tem sua origem no desmatamento, na
derrubada de árvores, nos maus tratos à água, no desprezo aos insetos e
animais. A faca, a foice, o machado, a motosserra, o revólver, a metralhadora,
o canhão, as bombas assassinas são parentes próximos. Quem se acostumou a
derrubar florestas e a escravizar animais fez dessa valentia um princípio de
dominação que afronta a natureza e subjuga a própria espécie humana. Esse
espírito de conquista se tornou uma epidemia nas relações sociais, políticas e
econômicas. Esse princípio vem camuflado por palavras determinantes: coragem,
competitividade, cooperação, realização pessoal, liderança, poder. O homem se
dá o poder de derrubar uma pessoa, uma instituição, um governo com a mesma
convicção que pôde abater árvores gigantescas e centenárias.
Estudar a
natureza, ouvir as árvores, compreender a vida real de todos os seres, perceber
que a espécie humana é parte integrante de um universo de interdependências é a
melhor forma de controlar os ímpetos da agressividade e da violência para
sobreviver no planeta que acolhe a todos.
Eugênio Giovenardi
23.5.2013
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