Eugênio,
Recebi seu livro. Não queria escrever-lhe sem antes lê-lo.
As árvores falam, mas eu
fiquei muda diante da singeleza e da força com que você escreve.
Digo singeleza porque os diálogos com Laura e Luiza são
mágicos. São delicadas teias que unem a família Giovenardi ao reino vegetal. E
digo força pela indignação dessa mesma linda família diante do fogo, da árvore
doente, da morte de sabiás.
Seu livro é mais que um objeto para a estante. É um
chamado. Quem o ler certamente ouvirá esse chamamento familiar. Eu ouvi.
Afinal, “somos todos da mesma família da Natureza”.
Um grande e agradecido beijo,
Ana Maria
28.11.2012
Nota: Ana Maria Lopes Nogueira é poeta consagrada.
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