(Foto, Eugênio Giovenardi, barragem-castor de contenção de águas da chuva para recarga no manancial)
O Terceiro
Seminário Águas Acima, realizado em março de 2017, promovido pelo Instituto
Histórico e Geográfico do DF, com vistas ao Oitavo Fórum Mundial da Água, que
acontecerá no mês de março de 2018, em Brasília, lançou o GRITO REVOLUCIONÁRIO
DO SÉCULO 21 – PLANTAR ÁRVORES.
No dia da
árvore é praxe o governador de turno, rodeado de assessores e fotógrafos,
plantar simbolicamente uma muda. Escolas públicas e privadas, organizações
ambientais compreenderam a relação entre água e plantas, entre plantas e tempo
de crescimento. Sem água não há plantas. Sem plantas não teremos água. As
plantas são captadoras e infiltradoras de água da chuva e garantem a vida dos
mananciais de onde brotam as nascentes que formam os córregos que enchem os
reservatórios. A maior parte dos mananciais do DF está invadida e, mesmo com
boas chuvas os reservatórios recebem pouca água. Mais de 40 anos protegendo
nascentes e a participação no Programa ADOTE UMA NASCENTE me indicam que, ao redor
dos mananciais de onde elas brotam, se deve manter dois a três hectares de
vegetação nativa intocável. A recuperação de áreas degradadas pelo desmatamento
ou pela urbanização pode levar dez, vinte ou mais anos. As crianças que aprendem
a plantar árvores e respeitar os mananciais terão água no presente e no futuro.
Em março de 2010, no dia Mundial da Água, fui honrado com o primeiro Prêmio criado pela Adasa - GUARDIÃO DA ÁGUA - pelos benefícios da recuperação das nascentes da Biocomunidade Sítio das Neves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário