(O custo da purificação da água é muitas vezes maior do que investir na proteção de nascentes.)
A propósito do projeto que prevê a extração de águas do Lago Paranoá, são necessárias algumas considerações. Anuncia-se um volume de 700mm/s.
1. Saúde do Lago. Transparência
e informação públicas quanto aos elementos contaminadores da água, um por um,
quais são e em que volume, vindos de lixo hospitalar, do óleo e gasolina de
automóveis, de hormônios e antibióticos expelidos pela urina, dejetos
sanitários e culinários, agrotóxicos da agricultura, minerais arrastados pela
chuva.
2. Tecnologia usada para descontaminação da água e local de guarda dos rejeitos
obtidos. Aplicativos para controle externo de laboratórios independentes e de universidades para comprovação da potabilidade da água.
3. Extração de água do Lago para abastecer parte da população é medida irracional. São decisões administrativas que fazem apenas funcionar a máquina burocrática sem
relação com a economia ecológica. Grande parte dessa água não volta mais ao
Lago. Medidas racionais são: investimentos águas acima para proteção das
nascentes amparadas por vegetação intensiva e extensiva; eliminação de focos de
lixo que contaminam córregos e o Lago; racionamento de água, pois o DF está em
déficit de água desde 2010, segundo organismos internacionais e nacionais (ONU,
WWF, ANA, MMA).
4. Captação de águas da chuva em todos os edifícios e casas. Arborização urgente das
cidades satélites.
5. Proibição e cerceamento radical de construções em todas as áreas adjacentes
aos córregos mencionados por Glazou (Missão Cruls) que alimentam o Lago Paranoá,
e formar nelas uma barreira vegetal para captação e purificação natural das
águas da chuva.
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