(Foto: Construção de barragem de pedras para contenção de águas pluviais. Sítio das Neves.)
Em 2005, percebendo as dificuldades futuras do acesso à água escrevi
um pequeno livro – edição bilíngue – O RETORNO DAS ÁGUAS. Nele exponho como é
fácil captar e deter água da chuva com a imprescindível presença das árvores para
recarregar os aquíferos.
Por isso, falo pela água porque, no DF, a urbanização, o desmatamento
e a monocultura calaram as águas.
Falo pelas árvores, vivas ou mortas, porque as motosserras, as
construtoras, as queimadas e a população calaram as árvores.
O grito das nascentes e o grito das árvores anunciam a proximidade do
precipício para onde o consumismo arrasta a espécie humana.
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