É incompreensível!
Estou muito pouco satisfeito com o funcionamento do telefone fixo e da
banda larga da operadora OI. Na maior parte das vezes que pretendo falar com
outro usuário de telefone fixo, dá ocupado ou uma voz indiferente e seca diz:
este número de telefone não existe.
Pelo celular da Vivo é comum não terminar a conversa. O sinal se
interrompe. A linha “cai”. Minha filha já se incomodou com a Net, com a GVT e
com a TIM. Agora, migrou para a Vivo por razões de custo, mas com tecnologia
insegura e vacilante.
Meu amigo André Rivola, do Rio de Janeiro, aconselhou-me a entregar
minha paciência à NET porque o mundo é dos NET. Ele se aborreceu com a OI e com
a VIVO.
Minha secretária eletrônica sumiu misteriosamente. Abandonou meu
aparelho sem aviso prévio, segundo a OI, por incompatibilidade da convivência
da Internet móvel com a caixa de mensagens!
Os planos que me oferecem para pagar menos por impulso e falar mais,
resultam em conta mais cara mesmo falando menos. Sempre excede os limites do
plano.
Dramática decisão é a de falar com a operadora. É uma liturgia satânica.
Tenho a impressão de ser vítima da maldade tecnológica. Aquele Eduardo virtual
é um serelepe de circo, filho do diabo, prestidigitador, malabarista de truques
com nítida intenção de provocar um ataque de nervos. É tão sarcástico que,
depois de oferecer opções de 1 a 9, sugere voltar ao zero para ouvir tudo de
novo.
No momento em que parece haver um final feliz: “vou transferir para um
de nossos representantes” o ouvido é bombardeado por uma infame música
neurotógena, seguida de tuc, tuc, tuc. A
linha caiu. Começa tudo de novo.
Essa é a tecnologia avançada das comunicações brasileiras aceita por 130
milhões de usuários anestesiados pela publicidade. No item mediocridade tecnológica
somos uma referência para o “resto” do mundo.
5.12.2014
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