sexta-feira, 26 de julho de 2013

CONSULTAR AS ÁRVORES


 
Quando você está com os nervos à flor da pele, sem razões evidentes ou com elas;
Quando você não suporta mais o barulho musical da noite estendendo-se pela madrugada;
Quando você perde sem mais nem menos a paciência com os filhos pequenos ou adolescentes;
Quando você discute por nada com o companheiro ou companheira;
Quando você é levado a criticar todo o mundo e acha que todos estão errados;
Quando a falta de educação no trânsito, nas filas de espera, nos restaurantes lhe dá ganas de vomitar lições de moral ou usar a força bruta;
Quando o enfurecem os preços do supermercado, da gasolina, do seguro do carro, do convênio de saúde, da passagem aérea, do condomínio ou as taxas bancárias e a mordida do Imposto de Renda;
Quando você constata que nada funciona ao seu redor e tem que ouvir justificativas, anúncios de novos programas e promessas de bilhões para resolver problemas insolúveis;
Quando você já sente náuseas matinais ao ver que a corrupção não tem fim e a incompetência se avoluma;
Quando você não suporta a violência da polícia supostamente paga para garantir a segurança dos cidadãos;
Quando você reiteradamente sente ímpetos de matar assaltantes, ladrões de carros, de bancos ou estupradores de crianças;
Quando você está a ponto de mandar para o inferno ou a outro lugar o síndico de seu edifício;
SAIA da cidade por um dia. Caminhe por entre as árvores do cerrado, embrenhe-se na densa galeria que circunda o córrego ou o ribeirão. Sente-se numa pedra milenar e ponha os pés na água. Escute o farfalhar das folhas e o ronco dos troncos. Ria e chore sem medo de ser visto.
VOCÊ sairá curado sem consultar médico, psicólogo, psicoterapeuta, psicanalista nem tomar remédios inócuos e caros.
VOCÊ sairá curado do bosque ao perceber que as águas e as plantas são velhas, antigas e sábias. Durante milênios, elas suportaram ventos, sol, chuvas, raios, tempestades e a insensatez humana.

25.7.2013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

INFILTRAÇÃO ZERO







Área impermeabilizada com barragens vegetais.









infiltração zero é área impermeabilizada)                   

Você sabia que um metro quadrado (1m2) de área impermeabilizada com asfalto ou cimento impede a infiltração de toda a água da chuva que sobre ela cai ao longo do ano? Se a precipitação anual foi de 2.000 mm, esse metro quadrado de asfalto impediu a infiltração de 2.000 litros de água no solo. (Um mm (milímetro) de chuva equivale a um litro por m2). A água que caiu sobre ele foi embora.
Calcule o volume de água sobre um módulo impermeabilizado de 100m2 de sua cidade. Os cidadãos pedem ruas e estacionamentos asfaltados para facilitar o trânsito, dar conforto aos condutores, diminuir a poeira levantada pelo atrito de rodas e espalhada pelo vento. A fumaça tóxica ejetada pelos automóveis parece não molestar a tranquilidade do cidadão que a prefere à poeira. É a ilusão do progresso que garante a reeleição do prefeito ou governador. Quilômetros de asfalto são um número glorioso nas estatísticas do partido governante.
Pois bem, voltando aos 2.000 mm de precipitação da chuva, como referência, aqueles 100m2 de asfalto impediram a infiltração de 200 mil litros de água que rolaram pela encosta ou foram engolidos pela boca de lobo. Os administradores do DF se gloriam de ter cimentado 600 km de ciclovias. Todo mundo aplaude. A bike é alternativa saudável e ambiental para o caos do trânsito e do transporte. Os 600 km cimentados se transformam em 600 mil metros que, multiplicados por 2m de largura, somam 1,2 milhão de m2.
Voltando aos 2.000mm de chuva deste ano de 2013, as ciclovias que tomaram o lugar da grama, de arbustos e árvores impedem, de agora para sempre, a infiltração de 2,4 bilhões de litros de água (2,4 milhões de m3). Não é pouca a água que cai sobre a cidade. Tornamo-nos insensatamente especialistas em expulsar a água da chuva. Nenhuma preocupação em captá-la por parte dos governantes que substituíram grama e árvores por cimento. Não basta dar importância à ciclovia. É preciso administrar os efeitos danosos da mão humana sobre a natureza.
Para onde vão esses bilhões de litros de água da chuva? Durante o período chuvoso, em razão da vasta e variada forma de impermeabilização da cidade com ruas, estacionamentos e edifícios, as águas invadem garagens subterrâneas, enchem as tesourinhas dos eixinhos do Plano Piloto, atravessam o hall dos prédios, alagam as avenidas, afogam os carros nos desníveis malcalculados.
Além desses inconvenientes, as águas, por onde passam, arrastam toneladas de lixo. Entopem bueiros e depositam no Lago Paranoá os sedimentos encontrados pelo caminho. A infiltração tendente a zero, nas cidades, em poucos anos, causam o desaparecimento de nascentes. Diminuem os índices de umidade do ar e provocam inundações recorrentes durante o ciclo de chuvas. Em consequência, arrasam-se os laboratórios vegetais de produção de oxigênio. Respira-se mal. Ingere-se dióxido de carbono.
Qual pode ser a solução a essas iniciativas desastrosas contra a água da chuva? Primeiro, ampliar a vegetação na mesma proporção da impermeabilização refazendo a barragem vegetal de captação e detenção da água da chuva. Segundo, captação da água da chuva em galerias subterrâneas para usá-la nos períodos de curta ou longa estiagem. Para isto, temos tecnologia adequada, especialistas para aplicá-la e muito dinheiro sumindo pelos variados ralos para executá-la. É a mesma tecnologia que abre túneis do metrô e estacionamentos sob os edifícios.
Apenas que, ao conhecimento da técnica, é preciso adicionar a sabedoria humana para aplicá-la.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

MATÉRIA CONSCIENTE

JATOBÁ  (SÍTIO DAS NEVES - DF)

 
Não sei se as plantas sabem o que eu penso delas, mas como matéria consciente, composta dos mesmos elementos de qualquer forma de vida – hidrogênio e carbono – eu tenho obrigação de compreendê-las. A consciência de minha existência e da existência de todas as formas de vida amplia minha concepção da natureza no sentido de compreender o fato essencial que une todos os seres: a vida.
A vida é um fato. Este fato é iniludível. A vida se comunica e intercomunica. Vidas dependem de vidas. Em consequência, os seres vivos são interdependentes. Dependemos uns dos outros. O respeito à vida constrói o fundamento da ética e da moral ambiental.
O que se vê no ambiente que nos cerca? A matéria inanimada como as pedras, as areias, a terra. A matéria viva, da gramínea ao arbusto e às gigantescas árvores, do inseto invisível ao mosquito da Dengue, do batráquio à baleia. A matéria consciente, também dita homo sapiens, homo faber. A relação entre esses três conjuntos de matéria desafia, ao longo das mudanças climáticas, a sustentação da vida no planeta Terra.
A natureza nos dá esse ambiente complexo no qual se movem a matéria e as vidas. Os fenômenos naturais e as mudanças climáticas modificam de forma mais ou menos clara e perceptível toda a matéria existente no planeta. A inter-relação dos elementos constitui o segredo da natureza das coisas.
                           MATÉRIA INANIMADA 
                                                                        MATÉRIA VIVA
 MATÉRIA CONSCIENTE

Cada um dos elementos do conjunto tem sua função na interdependência dos seres. A função da matéria consciente é compreender seu próprio papel e a ação de todas as outras formas de vida. O ser consciente não é o centro das atenções da natureza. É tão somente um dos elementos do conjunto. Ter evoluído para a consciência de si mesmo é o mistério da natureza. É um privilégio, é um risco, é uma ameaça e é uma esperança.
Meus últimos escritos foram influenciados por essas relações binárias e ternárias, além das relações próprias de cada unidade do conjunto. As consequências, efeitos e resultados das relações entre os elementos do conjunto e das relações binárias e ternárias afetam o conjunto e o sistema.
Uma guerra humana transtorna todos os seres vivos e afeta a composição da matéria inanimada. Certos processos de produção de alimentos executados pelo ser consciente transformam a matéria viva em matéria inanimada, causando pequenos ou grandes desertos eliminando a água fonte de vida.

A evolução do cérebro humano tem ainda um longo caminho a percorrer para garantir a continuidade da vida no planeta.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

HUMANIFESTO



“Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas nunca esmorece, procura vencê...

Contra a farta de respeito
Cada um tem seu direito.”
Patativa do Assaré

As manifestações de rua da última quinzena de junho despertaram a sociedade brasileira. O basta! soou como um trovão. A explosão popular, sem nome e sem rosto, tomou de surpresa os mais altos escalões do governo e transformou as ruas num imenso congresso nacional aberto, livre e independente. Uma onda volumosa de insatisfação pelos rumos das decisões administrativas, econômicas, financeiras, sociais e culturais, conjugada à indignação diante dos malfeitos, da corrupção e da impunidade, pôs às claras os procedimentos do mau uso da democracia política.
Fracassarão as tentativas de apropriação indébita das manifestações populares, da superposição de agendas para dispersar o foco das mudanças, da imputação de responsabilidades para safar-se do julgamento eleitoral. A farsa generalizada, as mentiras veiculadas nas propagandas oficiais, o estímulo quase criminoso ao consumismo degradante foram desmascarados e o rei ficou nu.
As ruas, de norte a sul do país, demonstram que democracia não se confunde com poder. O conteúdo expresso nos cartazes indicou a necessidade de humanizar a convivência, democratizar a democracia e civilizar a civilização brasileira, apontando para um futuro humanizado, de paz, de convivência igualitária, de respeito às leis, aos cidadãos, à biodiversidade social e à biocomunidade ecológica. Há que ler a outra face do cartaz.
É previsível que, em pouco, já não se ouvirão vozes nas ruas, nem serão lidos cartazes de sagaz inteligência, de fina ironia ou de severas admoestações. Mas seu eco permanecerá e a sociedade, a administração pública, o governo, o congresso nacional e os tribunais da república não o extinguirão impunemente.
O humanifesto das ruas está a indicar mudanças, não apenas para eliminar a vírgula dos preços do transporte, mas para o que está além da vírgula. Aponta para mudanças que afetam decisões tomadas em círculos fechados onde se estabelecem os custos e os preços da cesta básica de alimentos, das anuidades escolares, das consultas médicas, do transporte público, dos investimentos supérfluos e do desperdício do dinheiro do povo. Mudanças nos rumos da atual filosofia econômica que privilegia grandes instituições empresariais da indústria, do consumo e de bancos consolidando as desigualdades na educação, na saúde, na moradia, no trabalho e na renda do cidadão.
O humanifesto das ruas passa ao largo dos indicadores fartamente anunciados para justificar o crescimento econômico a qualquer custo humano e ambiental, e aponta para o desenvolvimento da consciência política, da justiça social, da moralidade, da ética, da preservação das diferenças culturais e da diversidade de opiniões com direito à expressão livre e ao respeito.
O humanifesto das ruas é outro para quem quer ouvi-lo. Educação universal e gratuita, conhecimentos básicos e sólidos, ampliação da capacidade de pensar, criticar e agir são os ingredientes da receita que parece não ter alcançado os políticos, os ideólogos, os formadores de opinião e os manipuladores do poder.
Vivemos numa alvorada em que a cidadania começa a sentir o incômodo do cabresto de decisões políticas pseudodemocráticas e a arrogância obtusa do cavaleiro soberano. (EG)

Eugênio Giovenardi – ANE, IHG/DF
João Alfredo Sinício – IKONE
João Carlos Taveira – ANE, IHG/DF, ABrL

José Santiago Naud – ANE, IHG/DF

domingo, 7 de julho de 2013

QUEM APERTA O BOTÃO

“O mundo está quase todo repartido, e o que resta vem sendo partilhado, conquistado e colonizado”, escreveu Cecil Rhodes (Últimas vontades e testamento, 1902). Palmo a palmo, metro a metro de terras e mares não escapam ao ativismo antropocêntrico da espécie humana, ao mesmo tempo esperançoso e destrutivo.
O avesso das manifestações nas ruas do país dá sinais de surpreendente lucidez que suscita atitudes e interpretações disparatadas, efeito do despertar súbito e inesperado dos donos da verdade. As palavras de efeito vindas de todas as partes, a favor e contra, continuam sendo as mesmas, como se esses meninos vão às ruas porque é hora do recreio e logo voltarão á sala de aula. Os cidadãos, as conhecidas lideranças tradicionais, nas academias, na imprensa, nos comandos econômicos, nas organizações civis, na administração da coisa pública, deixam transparecer que estão perdidos no meio do tropel que avança.
A lucidez da rua parece infinitamente superior aos ocupantes de gabinetes, ministérios, tribunais, câmaras legislativas, palácios presidenciais expondo ao ridículo a máquina administrativa obsoleta. Parece até que o país recobrou o juízo. Por quanto tempo esse momento de lucidez durará?
A força militar, equipada para defender as fronteiras da pátria, treinada para matar se for necessário, protege o patrimônio público e o status quo com armas eufemisticamente ditas de efeito moral, que intoxicam pulmões, cegam olhos, dispersam e confundem o grito da esperança, abrem buracos no corpo de caminhantes. As regras, a prática e a pedagogia do diálogo, do conversatório democrático e participativo atravessam ainda lentamente a fase do homem-lobo.
Enquanto as esquerdas ficam nos sintomas, “me dói aqui, me dói ali”, não têm a hombridade de apontar a causa estrutural e mostrar o botão que faz funcionar o sistema de decisões que os governos assinam com a ilusão patética de estar no comando do barco prestes a naufragar. Os governos são reféns do dedo que aciona o botão do sistema que é alimentado e alimenta interesses econômicos e financeiros que exercem o real poder de decisão.
Os administradores públicos sediados no executivo e no legislativo não demonstram nem vocação nem capacidade para administrar populações. Sua especialidade é governo. Garantem o funcionamento do sistema que os mantém no poder. Divertem-se em fazer experimentos em áreas que pouco entendem.
Lembre-se a tomada da Bastilha. Corria uma lista de 268 cabeças que deviam rolar. Simbolicamente há que decapitar as inócuas, as incapazes, as cínicas, as parasitas.
Os novos administradores da coisa pública precisam voltar-se para o século XXII com a missão de pôr gradativamente o dedo no botão dos interesses da população, razão maior de qualquer governo. No momento, o dedo de grupos de investidores está firmemente no botão dos interesses próprios, escalpelando a população para benefício e lucro imediatos.
Os governos ingenuamente ou não entram no processo funcional desse sistema sem poder nem capacidade de desativá-lo ou reorientá-lo. Quem não sabe que, no Distrito Federal, o botão do sistema de decisões está com os industriais de construção civil e rodoviária, aliados ao uso incentivado do carro individual que requer vias, viadutos, pontes e estacionamentos?
Os governos pensam que decidem, mas o fato é que apensas concordam, aceitam o que já vem pronto dos escritórios do dono do botão que põe o sistema em funcionamento. Dizem sim ao sistema e assinam as ordens de obras como se estivessem administrando a população. Administram cimento, ferro, cascalho, madeira, tijolos, não população.
Os líderes de esquerda deram importância à ideologia e esqueceram-se da filosofia política e econômica. Sem conhecer as causas profundas, ficaremos de manif em manif, de choro em choro, de sintoma em sintoma. É nessa causa que devemos chegar. A causa produz efeitos e, por enquanto, estamos atacando os sintomas. Será difícil chegar ao essencial, à causa dos problemas econômicos e políticos, alimentando a equivocada filosofia do crescimento econômico com decrescimento da capacidade social e participativa de administrar grandes populações.
Mobilidade, plebiscito, referendum, suspensão temporária de impostos para excitar o consumo, expansão urbana sem cuidados da biodiversidade, biocomunidade, 39 ministérios, teleféricos sem saneamento, como disse um rapaz de uma favela pacificada, pão sem participação são truques que cansam o cidadão.
Todas as decisões são para parte da população. Não importa qual parte. Nem sequer o bolsa família que é uma decisão puramente burocrática, mecânica, instrumental, operada por meios eletrônicos é para todos os necessitados, além de contemplar os que não se enquadram nos critérios pré-estabelecidos.
A farsa da administração da coisa pública está sendo posta à prova. Os arúspices, no término das sessões de enganar incautos, ao encontrarem outros trapaceiros pelas ruelas de Roma, perguntavam-se com escárnio: risum teneatis, amici? Amigos, vocês conseguem conter o riso?
– – –
Nota: Sou sociólogo naturalista e escritor. Administro uma área liberada da opressão industrial e da tirania do consumo obsessivo, uma reserva natural de cerrado de 70 hectares (Sítio das Neves) para refúgio de variada fauna de ar e terra, reprodução espontânea da flora nativa (3.500 espécies), proteção de nascentes e recarga de aquíferos com captação de águas pluviais. Estudo a ocupação do espaço e a organização de algumas espécies da biocomunidade (mangabeiras, caliandras e catolé).

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ÁGUAS DE JUNHO

Encerra-se a temporada normal de chuvas. A instabilidade climática pode surpreender sem avisar.
        O mês de junho, 2013, continuou as chuvas de maio até o dia 10. No dia 4, um intenso orvalho alcançou a marca de 1,2mm. A maior precipitação do mês foi no dia 7, marcando 9,4mm. O volume total de chuvas do mês de junho foi de 23,8mm, com média diária de 0.85mm. O volume total foi de 16,6 milhões de litros no mês (16,6 mil m3), com média diária de 595 mil litros (595 m3).
Comparação dos volumes de precipitação dos meses de novembro, dezembro (2012), janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho de 2013.*
NOVEMBRO
DEZEMBRO
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
228,3mm
235,1mm
457,8mm
132,7mm
401,9mm
7,61mm
7,83mm
15,2mm
4,7mm
12,9mm

ABRIL
MAIO
JUNHO
TOTAL
554,5mm
25,3
23,8mm
2054,4mm
18.48mm
0.81
0,85mm
8,55mm
* Código da Estação Hidrométrica do Sítio das Neves no site da ANA: 01648020.

Na segunda linha, leem-se as médias diárias de cada mês e a média diária dos 8 meses. A média mensal dos oito meses foi de 236.8mm.
Os incêndios pontuais começaram na última semana de junho na altura do km 27 da BR-060. Os aceiros estão sendo realizados em algumas fazendas. O perigo continua vindo de caçadores, andarilhos, caminhoneiros e condutores de automóveis.
Área do Sítio das Neves: 700.000m2, base dos cálculos apresentados acima.
Dias de chuva no mês JUNHO:
DIA
MM
1
0.9
2
8.0
3
1.2
4
2.1
5
0.0
6
0.0
7
9.4
8
0.1
9
0.1
10
2.0
TOTAL
23.8